Fiquei feliz com a tranquila vitória da seleção brasileira sobre a Sérvia nesta tarde, pelo Mundial da Rússia. Depois de ontem ver o sufoco da Argentina e o vexame da Alemanha hoje pela manhã, saboreei nossa classificação para as oitavas de final com pose de profundo conhecedor (que não sou) dos babados da bola.
Na manhã de segunda, enfrentaremos o México de Dom Osório, às 11 horas, em Samara.
Dom Osório é aquele que treinou o São Paulo, amado pelos jovens comentaristas tupiniquins, que particularmente acho bom para dar entrevistas e sujeito a chuvas e trovoadas como técnico. É capaz de montar um time limitado e vencer a Alemanha na estréia da Copa, mas de tomar de 7 a 1 da seleção chilena, na Copa América dos Estados Unidos. Hoje, os mexicanos tomaram três cocos da Suécia e quase-quase perdem uma classificação que parecia bem encaminhada.
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Deixemos a rapaziada do sombreiro e da tequila para segunda que vem e falemos aqui do nosso escrete.
Fez um jogo consistente. Ao melhor estilo das equipes treinadas por Tite que, opinião minha, a cada dia se consolida como um dos grandes técnicos do Planeta Bola.
Gostei do que vi em termos de jogo de equipe. Da ação coletiva que privilegiou o tático, mas não tolheu a técnica e a fantasia de cada um dos boleiros.
Faltou um tantinho de inspiração no momento da finalização, mas sobrou empenho.
Destaques: 1) a mudança de comportamento do craque Neymar. Sóbrio, sem estrelismo e bastante participativo 2) a iniciativa de procurar o jogo e a ousadia de Phillipe Coutinho e 3) a dedicação de todos os atletas que correram por nós.
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O melhor do jogo?
Os organizadores do Mundial escolheram Paulinho, autor do primeiro gol. Eu, sócio número 637 da Associação dos Cronistas Esportivos do Estado de São Paulo, escolho o Thiago Silva, soberano no jogo defensivo, autor do segundo gol.
Vale a ressalva, aos amigos e aos inimigos:
Os craques também choram!
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Não me perguntem se agora vai.
Por vezes, penso que calibraram o Mundial da Rússia com vodca da boa. Tamanha a imprevisibilidade de alguns resultados.
Não faço a menor ideia, por isso.
Digamos que estou otimista para segunda-feira.
Lá vem o Brasil descendo a ladeira…
*(foto: lucas figueiredo/cbf)
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