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Três dos meus quatro ou cinco leitores

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Foto: Jô Rabelo/Arquivo

Para minha surpresa, o post de ontem, Quércia e o jovem repórter, teve boa repercussão entre meus quatro ou cinco amáveis leitores.

Pincei de memória, no embalo das crônicas que escrevo em reverência aos meus 50 anos de jornalismo, momentos da primeira entrevista com um dos grandes nomes da nossa política, Orestes Quércia, em plena campanha para o Senado.

Isso no longínquo ano de 1974.

Ano em que, pela primeira vez, a oposição – leia-se MDB – ousou enfrentar, com chance de vitória, os candidatos da Arena, o partido dos ditadores de plantão.

‘Havia toda uma longa e, por vezes, cruel estrada a se percorrer em nome da redemocratização’ – me escreveu o Escova, citado no texto como o corajoso chefe de reportagem que me destacou para a cobertura da visita de Quércia ao diretório do MDB do Ipiranga.

– Sabia que você daria conta, diz ele generoso com o amigo, como sempre foi.

Grande Escova, companheiro de outras tantas jornadas.

Bem ao seu estilo, ele me lembra que, na pequena redação da Gazetinha, só havia dois repórteres e o editor/diagramador, o AC.

– Portanto, acrescenta ele, na prática, não havia distinção de cargos. Dividíamos fraternalmente as pipas que se apresentavam – e assim tocávamos nosso combativo semanário.

Outro companheiro daqueles idos, o amigo e sempre_vereador Almir Guimarães, fez questão de lembrar que foi ‘testemunha ocular do encontro’.

Aspas para o Almir:

Estive nesse evento, e participei ativamente dessa campanha do jovem candidato Orestes Quércia, contra o senador Carvalho Pinto, ex-governador do Estado de São Paulo.

Aproveitei para tirar fotos com o nosso candidato – e uma delas utilizei na minha vitoriosa campanha para vereador em 1976.

Já em 1977, o senador e seu suplente, o vereador Samir Achoa, visitou o recém-eleito presidente da Camara Municipal São Paulo, vereador Roberto Cardoso Alves.

Na foto, cumprimento o senador.

Naquela ocasião, Quércia fez uma tocante saudação aos assistentes na galeria da Câmara Municipal.

Rudi, naqueles tempos não votávamos, em governador e prefeitos das Capitais.

O cargo de presidente da Câmara Municipal de São Paulo era o mais importante do MDB do Brasil ocupado por um político eleito pelo voto direto.

Boas lembranças, valeu amigo!

Destaco outra mensagem, assinada pela leitora Vera Thomaz de Lima:

Hoje as lembranças me emocionaram.

Quercia foi eleito deputado estadual no mesmo pleito que papai, Fausto Thomaz de Lima.

Daí, lançou-se candidato a prefeito de Campinas.

Meu saudoso pai organizou um livro de ouro para sua campanha.

Eleito, etapa seguinte foi nosso candidato a senador pelo MDB.

Quercia nunca nos esqueceu. Fez vários comícios e visitas ao nosso bairro, São Miguel Paulista, em São Paulo.

Inesquecíveis momentos da História, da nossa história.

TRILHA SONORA – 1974

Old times…

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