Chegamos ao post de número 2000.
Uma marca, sem dúvida.
Não sei se vale alguma comemoração.
O registro, certamente.
O site tem quase 10 anos.
O blog no site (que desde 2008 vem sendo replicado também no Uol) completa sete anos no dia 25 de setembro próximo.
As bobagens que escrevi ao longo desse tempo resultaram em um livro (Meus Caros Amigos – Crônicas sobre jornalistas, boêmios e paixões) e um ebook (Das Coisas simples, Sensatas e Sinceras…). Até o final do ano, penso em lançar um terceiro rebento da mesma linhagem, o livro Volteios – Crônicas, lembranças e devaneios.
Outros projetos, creio, virão.
Não exagero se lhes disser que partem do blog – e deste eterno ‘cantar’, mesmo que sem melodia – as perspectivas para esses novos (?) tempos de vida deste humilde escrevinhador que se fez jornalista, professor e agora tateia o pós-60 com rumo incerto e sem bússola. Mas, na lida. Sempre.
Havia escolhido um texto de Victor Hugo para cunhar esse dia. Deveria adaptá-lo para falar das reflexões de um homem, um sonhador, um filósofo, um poeta que fez da ideia (de escrever) a fantasia e que acabou sendo tomado por ela, e assim, e por fim, só conseguia se sentir vivo nas próprias histórias que narrava.
Achei, no entanto, solene demais.
Prefiro mesmo – e é bem mais parecido comigo – terminar citando o compositor cearense e saramandista Ednardo, nos versos da canção “Enquanto engomo as calças” que revela "o olhar maneiro, feito voo de passarinho" e termina assim:
“Porque cantar parece com não morer
É igual a não perceber
Que a vida é que tem razão”
É isso…
*Este post vai em homenagem aos injustiçados e maravilhosos Ademir da Guia, Alex e ao Papa Francisco, seja bem-vindo.