O Vô Carlito tinha uma frase lapidar para os meus devaneios de moleque:
“Mente vazia, é oficina do Cão. ”
Ichi!
(…)
Achava que o Vô pegava pesado com minha mania de largar-me no chão da varanda e ficar olhando o movimento das nuvens.
Jornalista
Jornalista
O Vô Carlito tinha uma frase lapidar para os meus devaneios de moleque:
“Mente vazia, é oficina do Cão. ”
Ichi!
(…)
Achava que o Vô pegava pesado com minha mania de largar-me no chão da varanda e ficar olhando o movimento das nuvens.
Deu no G1:
“Figura marcante no Carnaval de rua paulistano, Carlos Costa, mais conhecido como Carlão, morreu neste sábado (28), aos 83 anos, em São Paulo, depois de sofrer um acidente vascular cerebral (AVC).
Considero ‘Crepúsculo dos Deus’ (Billy Wilder, 1950) o clássico dos clássicos da história do cinema. Não programei, mas acabei por revê-lo ontem ao encontrá-lo, ainda nas primeiras cenas, em exibição no Cult Canal.
Gosto de elogios.
Quem não gosta?
Um dos meus amáveis – e renitentes – cinco ou seis leitores chama a minha atenção:
– Você citou Plínio Marcos na crônica de ontem,
Um toque para melhorar o finzinho do domingo e, por consequência, a semana que virá. Esqueçam o Fantástico e as tediosas mesas redondas sobre futebol. Até porque sequer começou o calendário oficial do nosso Planeta Bola e os caras falam sempre a mesma coisa.
Juro que não gostaria de, logo no início do ano, colocar minha colher de pau nesse vespeiro dos tristes dias que ora vivemos. Parece que 2016, este, sim, é o ano que insiste em não terminar.
“São São Paulo, quanto dor…
São São Paulo, meu amor…”
(Tomzé)
…
Pois então, minha querida cidade, quer saber qual a minha mais tenra – e emblemática – recordação de amor a você?
Porque (me parece) o novo ano ainda não chegou – e tarda a chegar? Trago-lhes então a poesia do notável Manoel de Barros (1916/2014), com pensamentos retirados do seu “O Livro das Ignorãças”,
“As coisas que não existem são mais bonitas. ”
(Felisdônio)
II.
“Estranho, sim. As pessoas ficam desconfiadas, ambíguas diante dos apaixonados. Aproximam-se deles, dizem coisas amáveis,