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Para o finzinho do domingo…

Um toque para melhorar o finzinho do domingo e, por consequência, a semana que virá. Esqueçam o Fantástico e as tediosas mesas redondas sobre futebol. Até porque sequer começou o calendário oficial do nosso Planeta Bola e os caras falam sempre a mesma coisa. A dica: sintonize na HBO, às 21 horas, e saboreie mais um episódio (o terceiro ou o quarto?) da série “O Homem da Minha Vida”. A pedidos, assisti a dois deles e os achei divertidíssimos.

Recomendo.

Trata-se da adaptação tupiniquim de uma série argentina de autoria de Juan José Campanella (O Segredo dos Teus Olhos) que tem Hugo (o ator Augusto Madeira) como protagonista, um sedutor de aluguel, um Dom Juan de araque. Ele ‘trabalha’ para a prima (Ângela Dipp) que o ‘empresaria’ em eventuais encontros, digamos, românticos com moçoilas que se sentem solitárias e buscam o tal homem de suas vidas.

Simpatizei com o figura desde a primeira cena. Muito provavelmente porque me fez lembrar o grande Luiz Gustavo na interpretação magnífica (e eterna) de Beto Rockfeller, na novela homônima nos idos dos anos 60. O autor daquele texto era o saudoso Bráulio Pedroso; o diretor, Lima Duarte e ninguém menos que Plínio Marcos como parceiro de Beto nas cenas mais hilariantes.

Quem não viu, que me perdoe, não sabe o que perdeu. Beto foi o primeiro anti-herói das novelas brasileiras. Um marco!

Retomo o que ia dizendo. Gostei de Madeira na composição do personagem que mistura o malandro e o ingênuo na dose certa. Mas, quem me impressionou mesmo foi o jovem ator que faz Guilherme, o filho de Hugo/Madeira. O rapazote tem um nome pomposo Konstantinos Sarris.

Leva jeito, o rapaz.

Na verdade, vou lhes confessar: eu o conheço, de longa data, como Cacau – e é um dos tantos sobrinhos-netos com que a vida me abençoou!

Sorry, periferia.