"Fala se o amor não é azulzinho (rsrsrs) …
Beijos. Vi".
Quem ousaria desdizer Viviane, autora de tão convincente foto/argumento?
Com a palavra, meus cinco ou seis diletos leitores…
II.
De parte deste persistente blogueiro, a foto e o email da moça só me fazem retomar o pensamento/hipótese que invariavelmente expresso em conversas com os estudantes que chegam ao curso de jornalismo.
Nesses encontros, é inevitável me perguntarem se eu acho que eles (os jovens de hoje) andam afastados da política e das causas sociais.
Alguns me parecem nostálgicos de um tempo que não viveram.
Um tempo de obscurantismo e repressão.
Um tempo que nós, que o vivemos, preferimos que não se repita…
III.
Minha resposta vai no caminho inverso.
Ando otimista com a rapaziada – e por tudo que professam lá do jeito deles.
Digo-lhes, então, que há uma revolução em curso.
Só não a percebemos, pois não repete os padrões de outras priscas eras.
IV.
Se estão afastados dos partidos políticos e não crêem nos poderes constituídos; cá para nós, os tais (partidos e poderes) também não nos dão nenhuma chance de ser felizes, e acreditar.
Dão a entender que gostam de nos decepcionar.
Basta ler os jornais…
V.
Por outro lado, quando vejo o exemplo de Viviane, retomo a confiança no futuro.
Ela tem pouca mais de 20 anos e partiu no início de 2009 para uma jornada humanitária na África, mais precisamente em Angola, onde trabalha na construção de uma escola e de onde me enviou a foto que ilustra o blog e inspirou o post.
VI.
Solidariedade é a palavra de ordem.
Desconfio que transformaremos o mundo por esse caminho.
E serão vocês (os jovens) que anunciarão os novos tempos. Como hoje faz Viviane.
VII.
Eis a revolução, embalada aos versos de Djavan…