O mundo da web é mesmo imprevisível.
Recebo um email que me chama atenção sobre a pauta da palestra que ontem aqui postei.
Diz o internauta:
Que pauta de palestra que nada!
Os pontos em questão foram discutidos em uma das aulas do curso de Jornalismo Regional que eu e o amigo, jornalista e professor Marcelo Pimentel ministramos no Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado de São Paulo nos idos de 90.
Alfredo, o signatário que é dono de um jornal no Interior do Estado, lembra que as aulas eram nas manhãs de sábado – e que lhe “foi de grande utilidade”.
O tempo, caros, não para no porto, não apita na curva, não espera ninguém.
Lá se vão 20 anos. Ou quase…
Eu e o Marceleza falávamos basicamente das nossas experiências profissionais. Ele, como chefe de reportagem do jornal Vale Paraibano; eu, com vinte e tantos anos de trabalho na Gazeta do Ipiranga.
Falávamos também dos estudos que, à época, realizávamos sobre os caminhos desta segmentação da Imprensa.
Preconizávamos ali, modestamente, os primeiros passos do chamado Jornalismo Comunitário – que é uma decorrência natural do Jornalismo Regional.
“Falamos para o nosso vizinho”, alertava Marceleza.
A interação com o público leitor é fundamental.
Devemos dar voz e vez ao leitor, acrescentava eu. Sem imaginar que, algum tempo depois, os avanços tecnológicos deixariam latente a participação de quem bem quisesse. E que esse gênero midiático receberia o bonito nome de Jornalismo Cidadão.