Foto: Reprodução do Instagram
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O palestrino Amorim faz a sua sugestão:
– Escreva sobre a classificação do nosso Palmeiras para a final da Libertadores.
Desconfio – e, nessa fase da vida, a gente desconfia de tudo…
Desconfio que o Amorim quer que eu meta minha colher de pau no caldeirão fumegante da discussão entre o imaginário Vizinho (leia-se grande parcela da Imprensa Esportiva e parte da torcida do Palmeiras que é crica de nascença) e o técnico Abel Ferreira.
Confere, Amorim?
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Vou ser rápido e objetivo, meu caro.
Apoio total ao nosso técnico.
Regra geral, jornalista gosta de escrever e comentar a vida alheia.
Entenda-se.
É da natureza da profissão.
Normal.
Mas, quando se trata de falar de si próprio e de eventual deslize da Imprensa, ficamos assim, digamos, cheio de princípios e pudores.
De resto, quando se trata de jornalismo esportivo, para o meu gosto, perdeu o foco entre a informação e o entretenimento. Tem gente demais, falando demais, palpitando demais, torcendo demais, querendo ser top nas redes sociais…
Alguns exageram no humor, outros extrapolam no rancor.
Há quem compre essa cantilena desafinada de Donos da Bola e da Verdade.
Eu dispenso.
Fico com as eventuais exceções que só confirmam a regra.
Prefiro os repórteres que trabalham com a informação, o dia a dia dos clubes, os bastidores, denunciam as mazelas da cartolagem e cousa e lousa e maripo(u)sa.
A esses, minhas reverências.
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Exerci a profissão e a função e, humildemente, sei como é que é…
Um exemplo:
Clique AQUI para ler a crônica:
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Quanto à nossa torcida, Amorim…
Diria que sempre foi assim.
Eternos insatisfeitos.
Ah, sim…
Está um pouco mais assim, concordo.
Cada um de nós se imagina inconteste amo e senhor da razão e do alviverde.
O mais grave é que não vamos mudar. Nunca.
E viva Palestra!!!
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Um adendo:
Até hoje não entendo porque esse verdadeiro ‘hino’ à história do Palmeiras nunca tocou no Allianz Parque...
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O que você acha?