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Elvis

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Foto: Reprodução

Outra vez o grupo de amigos Dinossauros Rock, do zap, pauta involuntariamente o Blog.

(Estou ficando mal acostumado.)

Completam-se, neste 16 de agosto, 45 anos da morte de Elvis Presley. Nosso eterno Rei do Rock.

Merece registro, não?

Desde sempre entendi Elvis como aquele ídolo dos meus tempos de garoto.

Uma figura carismática, o cantor que engatava um sucesso após o outro, o cara que quebrava todo o decoro daqueles tempos tristes, de pós-guerra, com um requebrado de causar faniquitos (era assim mesmo que se dizia então) nas moçoilas que se descabelavam ao vê-lo. Elas ficavam incontroláveis.

Desde então, pode-se dizer sem medo de exageros, que os jovens nunca mais foram os mesmos.

No Brasil, acreditem, era possível identificar os sucedâneos de Elvis.

Demétrius, Wilson Miranda, Sérgio Murilo, Toni Campelo, Ronnie Cord, entre outros.

Tinham lá seu brilhareco.

Mas, sem chance, não lhe faziam frente.

II.

De certa forma, nos meus doze e treze anos, eu gostaria de ser como ele, mais precisamente igual ao personagem que representou no filme “Viva Las Vegas” e que encantou e conquistou (dentro e fora das telas) a mocinha da trama, a lindíssima Ann Margret.

Me perdoem o tom confessional do texto de hoje.

Mas é que, lá dos meus tempos de criança, tenho essa tendência de ficar imaginando coisas…

III.

Das canções de Elvis, a que hoje mais gosto é a leitura que deu para “Bridge Troubled Water”, de Simon & Garfunkel. Coisas da idade, creio.

Reconheço, no entanto, que os primeiros e destemperados roquezinhos também fizeram minha cabeça em tempos idos.

IV.

Tenho uma única frustração proporcionada por Elvis: por mais brilhantina que usasse no cabelo, nunca consegui ter um topete remotamente parecido ao do Rei do Rock.

Por mais que passasse horas diante do espelho espetando a cabeleira pra cima, Assim que saía à rua, à primeira brisa, o ‘bichão’ já despencava sobre a testa.

Ô tristeza…

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