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O Festival dos Festivais

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Recebo no zap a mensagem acima no grupo Dinossauros Rock.

Aproveito a deixa para replicar o post que escrevi em agosto de 2018 por ocasião do cinquentenário daquele que considero o Festival dos Festivais.

Se me derem a distinção, leiam a seguir.

Woodstock. O Festival dos Festivais

Escolho para trilha sonora do post de hoje With A Little Help From My Friends, a dolente canção dos Beatles que a voz rouca e inigualável de Joe Cocker consagrou em Woodstock em agosto de 1969.

Pois então, meus caros.

Eis o nosso tema de hoje.

Me sinto um privilegiado de poder lhes escrever breves linhas sobre o cinquentenário daquele histórico evento.

Sou dessa geração.

Tinha 18 anos à época.

Era um jovem, de cabelos longos e desgrenhados, sonhador – e algo inconsequente.

Não fui ao festival dos festivais, por motivo$ óbvio$.

Mas, fiéis ao nosso tempo, eu e os garotos malucos e suburbanos do Cambuci assistimos ao longo documentário sobre Woodstock por três ou quatro vezes, em sessões corridas no cine Riviera, ali na Lins de Vasconcelos.

Diria que foi um fim de semana épico.

Tanto que, mesmo agora, ao batucar essas maltraçadas tenho, em minha mente, as indefectíveis imagens de então: a guitarra ensandecida de Jimmy Hendrix, a áspera interpretação de Jane Joplin, a sonoridade tosca e única do violão de Richie Haven, o suingue de Carlos Santana, a bela e contundente Joan Baez e a leitura epilética e definitiva de Cocker…

A mesma que vocês, amigos, (se o You Tube deixar) podem conferir ao final do texto.

A propósito, tenho um amigo contemporâneo que defende a seguinte tese.

As conquistas da geração paz e amor foram muitas e tantas e tais.

Se o mundo não é o que devia ser, não foi por falta de trilha sonora.

Se há um legado para a posteridade que essa turma de hipongas deixou, é, sim, a possibilidade ampla, geral e irrestrita de, a bel prazer, dedilhar uma guitarra imaginária e, ainda assim e catatonicamente, se sentir o máximo.

Além, é óbvio, de outras conquistas como o amor livre, a camisa para fora da calça, o All Star e o velho e esgarçado jeans azul e desbotado como sinônimos de liberdade. E a incontestável proeza de ser o que se é.

Ainda nenhum comentário.

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