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Perseverança

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Não sei a quem atendo primeiro…

Eita!

Ao longo da semana, amigos e leitores manifestaram ao blogueiro os mais diversos (e oportunos, diria) questionamentos sobre o marolento momento político e social brasileiro.

“Gente, que eleição foi essa!”

“Ontem (domingo à noite, após o anúncio do resultado) a Paulista (avenida) era só esperança. Não lembro de ter visto tanta gente sorrindo”.

“Professor, o sr. acha que eles vão tentar um novo golpe?”

“Está difícil o nosso trabalho (escreve uma jovem jornalista). Mas, o que nos move é a esperança”.

“Teremos um terceiro turno?”

“Serão dois meses tenebrosos, amigo. Uma árdua travessia”.

“Ufa! Vencemos. Mas, será que vamos levar?”

“Está em jogo o futuro do Planeta – escreveu o New York Times“.

“Viva a democracia, professor!”

Bora comemorar.

Mas, porém, contudo, todavia, entretanto…

Faz sentido a preocupação.

A rapaziada vê o velhote aqui com pinta de testemunha ocular da História – e tasca perguntas e comentários como se eu, mesmo com todo esse tempo de trôpega caminhada, soubesse respondê-las (as perguntas) ou, no mínimo, desenvolvê-los (os comentários) de forma objetiva e auspiciosa.

Já disse outras vezes e hoje repito:

Sou um areal de dúvidas e incertezas, meus caros e raros.

Se me permitem, direi apenas o que intuo e sinto.

Aspas para mim mesmo:

“Não há volta para as conquistas que legitimamente se vê nas sociedades que se pretendem contemporâneas:

Diversidade;

Plurarlsmo;

Respeito ao cidadão;

Igualdade;

Fraternidade,

Livre expressão de pensamento e opinião

– entre outros e tantos, são marcos civilizatórios que balizam o hoje e o amanhã.

Não há como bloquear esses avanços.

Gosto sempre de lembrar a imagem que o memorialista mineiro Pedro Nava (1903/1984) fez sobre o que é a experiência na vida de cada um e de todos:

“A experiência é como um automóvel com os faróis voltados para trás”.

Sábias palavras.

De qualquer forma, e para não deixar os incautos leitores no breu da noite, tomo para mim e compartilho os pujantes versos bejornianos:

Perseverança

Ganhou do sórdido fingimento

E disso tudo

Nasceu o amor”

Resume a nossa forma de resistir aos delírios e absurdos que aí estão.

A propósito, é o que nos mostra a ilustração acima.

Recebi no zap e não sei de quem é a autoria. Sorry.

Define nosso compromisso com a gente mesmo e com todos.

Perseveremos, rapaziada!

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