Foto: Tite e a lista dos convocados para a Copa do Qatar/Lucas Figueiredo/CBF
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Gosto de futebol, todos sabem.
Em consequência, gosto da Copa do Mundo.
Assisto a todos os jogos que posso.
Por conseguinte, dirão os amigos:
“Então, naturalmente, é fã da seleção brasileira?”
Pois, então…
Não sou muito chegado, não.
Sinto que pouco a pouco, a tal seleção canarinho se afastou de mim.
E eu dela…
Não sou de torcer contra.
Sou apenas indiferente.
(Não sei se me entendem…)
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Na tarde de segunda (dia 7) acompanhei a convocação dos 26 atletas escolhidos pelo Sr. Tite para a jornada na Copa do Qatar.
Causou as controvérsias de sempre.
Mas, não houve lá grandes críticas pela ausência de uns (Gabigol, por exemplo) e a presença discutível de outros.
Era o que a maioria esperava.
Nem sequer a chamada extemporânea de Daniel Alves causou-me qualquer indignação.
É o jeitão Tite de ser.
Diria previsível.
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A propósito, não considero Tite um técnico inovador, audacioso.
Não espero da seleção um futebol envolvente.
Penso que teremos relativo sucesso na primeira fase praticando um futebol bem esquemático, com dois volantes defensivos, Casemiro e Fred, e apostando nas individualidades de nossos atacantes. Todos jogando para o dono do time, o camisa 10, Neymar, poder brilhar à seu gosto e feitio.
Suspeito que Tite não saia com Vinicius Jr como titular.
Que Daniel Alves amargue o banco de reservas.
Que Gabriel Jesus seja o 12° jogador da equipe.
Que Pedro só entre em campo na hora do abafa com o Brasil precisando fazer um golzinho salvador.
E que, a partir da oitavas, vamos depender da sorte para seguir na competição. A ver quais adversários enfrentaremos.
Afinal, sem sorte, não se chega sequer ao outro lado da rua, como bem escreveu o cronista Nélson Rodrigues.
Vale para os amores, pra vida e para o futebol.
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Pronto.
Já fiz meu exercício de futurologia por hoje.
Por isso, não arrisco palpitar qual o selecionado campeão.
Por motivos óbvios não envergarei a camisa amarela em dias de jogos.
Nem mesmo aquele modelo da Adidas que é uma réplica do uniforme que Palmeiras usou em 1965 quando representou a seleção brasileira na abertura do Mineirão.
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Um último destaque.
Essa Copa será histórica, pois marcará a despedida de Messi e Cristiano Ronaldo da competição.
Os dois luminares nomes do Planeta Bola neste século tentarão se despedir com pompas e circunstâncias.
E, se possível, com um título.
Já imaginaram uma final entre Argentina e Portugal?
Seria bem legal.
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Ops!
Deu um curto circuito na minha bola de cristal.
Aguardem novas previsões.
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O que você acha?