Foto: Camila Bevilacqua
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Diria o inesquecível Tim Maia:
“Tudo é tudo. E nada é nada!”
Assim é meus caros…
Como explicar ao jovem e inesperado companheiro de sessão de acupuntura – eu, às voltas com minhas dores lombares e ele em recuperação dos movimentos do braço após uma queda de skate…
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Ops.
Melhor dar o contexto e as circunstâncias:
Ocupávamos macas distintas na mesma sala da clínica de fisioterapia, com um acanhado biombo a nos separar.
O rapaz, mesmo assim, puxou conversa.
Mas, como eu dizia:
Como explicar que nada sei sobre a banda do momento (?), a tal Coldplay?
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O rapazote estava eufórico – e falante.
Resultado do show da tal banda que ele assistiu no Morumbi e – parem as máquinas! – entrou em transe quando a cantora Sandy (ela mesma, da dupla Sandy e Júnior) apareceu no palco “para cantar com os caras”.
“Foi da hora! Bombou nas redes”.
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Me senti um alienígena em plagas distantes.
Não tinha nada a dizer.
Tangenciei.
Com algum esforço fui capaz de associar o show do referido grupo ao motivo que levou o São Paulo Futebol Clube a jogar no Allianz Parque na noite de segunda.
Noite de triste lembrança para os tricolinos, diga-se.
O time foi impiedosamente desclassificado pelo voluntarioso Água Santa e acabou fora das finais do Paulista deste ano.
Vai daí que sapequei o comentário que pude:
– Choveu muito?
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Desconfio que não era o que ele gostaria de ouvir.
Entabulou um decepcionado ‘hãhã’ – e, para minha sorte, a moça da acupuntura retornou para nos livrar das agulhas.
Coube-nos pois disciplinadamente ficar em silêncio.
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Deu o horário – e o meu interlocutor foi dispensado antes.
Restaram-me alguns minutos na sessão. Momentos em que pude degustar, silenciosa e prazerosamente, o fato de ser palmeirense e festejar minha absoluta distância dos bambambãs que hoje reinam na área musical.
Sem juízo de valor, ok?.
Creio mesmo que seja apenas uma questão geracional.
Somos amorosamente fiéis à trilha sonora das nossas vidas.
Querem um por exemplo?
Não à toa, dia sim e outro também, desde dezembro, recebo no zap, encaminhado por amigos e contemporâneos, o vídeo que não resisto em compartilhar com vocês:
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Fico-lhes devendo a ficha técnica.
Não tenho outras quaisquer referências sobre este evento.
Onde foi?
Como foi?
Quem organizou?
Quem era o tal clone de John Lennon que roubou a cena?
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Enfim…
Fica aí o registro.
Aproveito a oportunidade para resgatar um texto que escrevi em 2016.
Cliquem AQUI para ler a crônica Beatlemaníacos.
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Éramos assim. Simplesmente assim.
E assim, roqueiros, hipongas, groupies e afins, sonhávamos todos os bons sonhos do mundo e para o mundo.
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Ah!
Outro presentinho para os amigos de todas as idades:
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Bom fim de semana!
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O que você acha?