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A boa nova

Foto: Arquivo Pessoal

Ella me pergunta, no zap:

Como vc está?

Um tanto surpreso. Digo que estou bem.

Suave.

(Acrescento o “suave” por risco e conta da manhã que, me parece, se faz tranquila e acolhedora no vilarejo.)

Penso comigo sobre o tempo que passou desde a última vez que nos vimos.

Quem como eu caminha pelos +70 tem dessas.

É um areal de recordações.

A qualquer estímulo, retoma, ainda que involuntariamente, à serenidade da nostalgia.

Bom lembrar os passos – ainda que incertos – e o caminho.

Não sei qual foi o famoso que disse.

Mesmo assim, permitam-me o registro:

“Envelhecer é um processo extraordinário em que você se torna a pessoa que você sempre deveria ter sido.”

Faz sentido.

Mas, tenho lá minhas dúvidas.

Deveria ser assim.

Não creio que seja para todos.

Algo nesse conceito não sei explicar – aliás, não sei explicar quase tudo nessa vida.

Temos o momento – e só e é tudo.

Mais que isso.

Temos que entender o nosso momento.

Afe!

Hoje pela manhã o site/blog ficou fora do ar – e agora sou eu que estou um tanto fora do tom.

Me perco em divagações e literatices.

Tanto que só agora me dou conta: o tema é a mensagem que recebi,

Me chegou da minha orientanda no TCC do curso de jornalismo.

Há quanto tempo foi isso?

Tanto tempo que não a vejo.

Pergunto como está?

E a resposta se faz generosamente objetiva:

“Estou grávida”, escreve.

Compartilha com este velho rábula a boa nova.

A notícia que sempre nos emociona.

A vida que se revela – e renova.

A partir de agora, Ella entenderá o divino da existência.

O incondicional do Amor.

A ação do verbo Esperançar.

Em tudo se perfazerá no bem-vindo mistério.

Que traz em si o sentido da existência.

(Essa aldeia onde estou me deixa assim. Nas nuvens – e tão sentimental.)

Ainda nenhum comentário.

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