Hoje é um sábado atípico.
Estou com compromissos manhã, tarde e noite.
“Vida, minha vida… Olha o que é que eu fiz…”
Então, vamos um papo rápido para os meus amáveis e fiéis cinco ou seis leitores – e também aos amigos daquele boteco chinfrim nas quebradas do Sacomã, onde não poderei comparecer por motivos alheios à minha vontade.
Como viajei semana passada, nessa farei “forfé” e no próximo – também em meio ao feriadão – não darei as caras por lá, deixo aqui o registro do que penso sobre a palpitante novela da renovação do contrato de Alan Kardec com o Palmeiras.
Sei que será este o motivo das discussões acaloradas e piadas. (Talvez aquele muquifo seja o único lugar do mundo onde prevalecem são-paulinos e palmeirenses.)
Jogo rápido!
Minha modestíssima opinião: todas as partes estão certas.
Cada uma defende o seu lado.
O profissional privilegia o que considera ser uma melhor oferta de trabalho.
O Palmeiras defende o que acha ser compatível à sua realidade econômica/ financeira. O presidente Paulo Nobre enxerga a dura realidade do futebol brasileiro hoje.
E o São Paulo aproveita a oportunidade – pagando alto – de rechear seu elenco com um bom jogador de futebol.
Nada além disso: um bom jogador. Aliás, o técnico Muricy já trabalhou com ele quando era treineiro do Santos.
É isso! Simples assim…
Claro que há outros interesses em jogo. Tem o Benfica (que aumentou o preço do passe de um boleiro que nunca foi titular da equipe), o staff de Kardec (que já acertou uma polpuda comissão com O Tricolor) e outros parangolés.
Se eu estivesse entre os meus chegados, tenho certeza que o Inocêncio Frederico me perguntaria:
– Mas e a questão ética, a história de clube coirmão, de amor à camisa…
Eu lhe responderia:
“Ora, ora, deixa de ser inocente Inocêncio, e isso lá existe nesse amarfanhado Planeta Bola dos dias atuais”.
Diria mais:
“Não sei não se já existiu isso um dia”.