Cá estamos com outro post nada olímpico.
Vale o esclarecimento do que ontem aqui escrevi antes que me entendam mal.
Não sou o primeiro – e provavelmente não serei o único e o último – a franzir o cenho a um determinado momento olímpico. Não vou me ater a casos de somenos importância. Mas, saibam que ao menos duas edições das Olimpíadas foram bastante prejudicadas pelo boicote de alguns países. Em Montreal, em 1976, um bloco de 26 nações africanas mais o Iraque e a Guiana se negaram a participar do evento em razão do veto do Comitê Olímpico à participação da Nova Zelândia naquela competição.
O motivo do veto?
Os neozelandeses desobedeceram às barreiras diplomáticas e levaram sua seleção de rugby para um jogo na África do Sul, então banida das lides esportivas pela política do apartheid.
Quatro anos depois, em Moscou, foi a vez dos Estados Unidos dizerem não ao envio de atletas a Rússia, também por questões políticas.
No meu caso, amigos, é em razão do ‘barulho’ da mídia. Não agüento mais tanto quasquasquas sobre o ideal olímpico.
Incluo aí – e principalmente aqui – o meu boicote às notícias que falem da China, sob quaisquer pretextos:
– cultura milenar,
– muralha secular,
– hábitos exóticos,
– contraponto entre oriente e ocidente,
– culinária,
– viagens de Marco Pólo,
– a revolução,
– a modernização capitalista,
– o paraíso da pirataria,
– as obras milionárias,
– a poluição…
… e o que mais pintar.
Aviso ainda!
Também não falarei sobre futebol. Para ser coerente e porque, vamos ser franco, o dito futebol olímpico é pífio. Haja vista a preparação da seleção brasileira e as vaciladas da FIFA – aliás, nenhuma novidade nos dois quesitos.
Assim, caríssimos leitores, vocês não lerão, neste blog, sobre os malabarismos do príncipe redivivo Honao-Dim-Gao-Txo, o Pródigo. Menos ainda sobre os feitos da seleção do técnico-mandarim Dun-Ga-Ga.
Continuaremos aqui, pois, a desfilar as singelas histórias do Olimpo da vida real.
E tenho dito!