Foto: Reprodução
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Meus caros,
Dedico o post de hoje aos meus ex-alunos de Jornalismo; hoje, profissionais bem-sucedidos em diversas áreas da dita Comunicação Social e mesmo para aquele que ainda vagueia vida afora em outras funções nas diversas plataformas e empresas.
Será que um ou outro me acompanha aqui no Blog?
Ou sequer se lembra deste velho rábula?
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Seria bom pudesse eu escrever para os estudantes que hoje cursam Jornalismo; estes que sequer suponho quais sejam os sonhos que acalentam e acreditam.
Quiçá, ter o dom de escrever para todo e qualquer jovem deste país-continente em queda livre…
Por um simples motivo:
Meus caros, é a hora de vocês.
Vamos combater o bom combate, no dizer do apóstolo Paulo.
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Vivemos um momento limite.
Como tão bem – e tragicamente – retratou a primeira página da Folha de S. Paulo na edição de ontem.
Histórica. Em seu poder de síntese.
Soberba. Em seu poder de ruptura com as estruturas que aí estão.
Há que se ter um lado, meus caros.
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Por isso eu tenho a ousadia de conclamá-los a toparem a empreitada de cumprirem o papel que sempre lhes coube na construção da História da Humanidade.
Porque todos os descalabros que hoje assistimos letárgicos – e algo incrédulos, pois não o supúnhamos tão odioso e desumano – mostra o desespero de quem perdeu o passo da Contemporaneidade. E agarra-se exasperadamente ao retrocesso, às armas e ao autoritarismo.
Sabem que as mudanças que hoje acontecem na sociedade – fruto dos diversos e combativos movimentos sociais – são irreversíveis.
Não há como conter os avanços sociais.
Não há como conter a inexorável consolidação das conquistas daqueles que lutam por respeito e dignidade para todos, indistintamente. Indiferente de raça, credo, cor da pele, origem, gênero, posição social, ideologia…
Apelam para a ignorância, para as técnicas facistas de ameaças, a fim de conter a construção de uma sociedade mais justa, igualitária, inclusiva – e socialmente harmoniosa e pacífica.
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Meus caros,
Não há mudança social que não passe pelo poder transformador da juventude.
Eis a questão, e tarefa de todos nós.
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Um adendo que se faz necessário:
Vocês não me verão batendo panela ou a gritar “#forabolsonero”.
Desconfio que estou um tanto passadinho para tais arroubos.
Mas, saibam, estarei sempre do lado de vocês.
Juntos, na fé e na esperança…
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O que você acha?