Rock, ternura e resistência…

Foto: Reprodução/Instagram

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O Futuro pertence à… Jovem Guarda

Eis o título – e o delicioso enigma – do novo álbum do gigante_gentil Erasmo Carlos que o amável leitor encontra, a partir de hoje, nas principais plataformas e mídias.

Enigma, sim. Porque Erasmo procura dar uma roupagem nova – digamos, séculos 21 – para oito inesquecíveis clássicos dos longínquos anos 60, no período embrionário à explosão da Jovem Guarda.

Trata-se de um registro inédito – e primoroso – na voz de Erasmo.

Uma volta ao passado, com o pulsar rítmico e melódico do agora?

A conferir!

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Talvez hoje nos falte a ternura que aquelas ingênuas canções nos traziam.

Cabe a reflexão:

Perdemos a inocência em troca de uma objetividade pusilânime?

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O repertório::

Alguém na Multidão (gravada originalmente pelos Golden Boys em 1965)

O ritmo da chuva (Demétrius/1964)

Nasci para chorar (Roberto Carlos/1964)

Tijolinho (Bobby di Carlo/1966)

A Volta (Os Vips/1966)

Esqueça (Roberto Carlos/1966)

Devolva-me (Leno e Lilian/1966)

O bom (Eduardo Araújo/1966)

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Sou suspeito para falar de Erasmo.

Quando ele e o Roberto surgiram – e eu era meninão de tudo -, os tais entendidos sobre música e vida alheia não lhes deram seis meses de fugaz existência no concorrido cenário musical.

Cadê os falastrões?

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Tantos e tantos e tantos depois…

Especialmente Erasmão cá está. Nosso roqueiro-mor em plena atividade.

Aos 80 anos de idade e 60 de carreira.

Promete para breve cair na estrada para uma temporada de shows por todo o Brasil.

Rock, ternura e resistência – eis o mote que propaga e nos ensina.

É ou não é admirável?

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