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Escrever para o Blog é…

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Ilustração da crônica “O Louva Deus e a Esperança”/Foto: Jô Rabelo

Considero igual, mas diferente escrever para o Blog.

Meu Blog defino como o playground do jornalista que um dia eu fui – e, de certa forma, continuo sendo.

(A expressão “playground do jornalista”, justiça se lhe faça, é do amigo Júlio Veríssimo que hoje mora nos arredores do Porto, em Portugal.)

Vez ou outra, trato desta ou daquela notícia. Aproveito a deixa da informação que encontro neste ou naquele portal, repercuto uma ou outra consideração feita por este ou aquele jornalista, mas serei sincero não martelo em ferro frio, menos ainda dou murro em ponto de faca.

Explico.

Houve um tempo em que acreditei que o jornalismo fosse mesmo a tal “expressão do pensamento social” ou “o mediador das demandas públicas” em prol de uma Humanidade mais justa, livre e solidária.

Tenho a sincera impressão de que quem me lê sabe o que eu penso das coisas que estão no mundo – e de que lado estou; aliás onde sempre estive. Felizmente.

Mas, esses anos todos batucando minhas letrinhas, me sinto à vontade por aqui.

Dono e senhor das literatices que quero e gosto de lhes apresentar.

Nessa jornada, diria, até indiferente à passagem do tempo, aprendi, que hoje em dia as pessoas acreditam no que querem acreditar. E ponto e basta.

Por mais que você tente lhes mostrar o certo e o errado do ato e do fato, o amigo leitor pode concordar ou não com você – e só vai respaldar o que bem entender como “verdade verdadeira”, certo e/ou errado, de acordo com conceitos pessoais e, para ele, indiscutíveis.

Escrevo-lhes essa pensata não como justificativa ou resposta a algum incauto leitor, até porque ninguém me perguntou nada.

Escrevo por escrever, como faço (quase) todos os dias.

Escrevo também – e talvez principalmente – para lhes dar conta de um fenômeno que acontece no mundo digital e nunca seria possível nos meus tempos de jornais.

“No dia seguinte, as folhas do jornal servem para embrulhar peixes” – lembram essa frase?

Pois é…

Nossos textos e reportagens – salvo um ou outro malucobeleza que colecionava recortes de jornal – eram efêmeros. Duravam pouco mais de 24 horas, se tanto.

Hoje, incrível, as bobagens que escrevo no Blog, acreditem, se fazem perenes.

Dou-lhes bons exemplos.

Entre os posts mais lidos dos últimos 30 dias, aparecem duas crônicas antiguinhas:

3° lugar para Poema de Natal que escrevi em dezembro de 2023

e 4° lugar para O Menino da Porteira, publicada em abril de 2008.

Entre os tops 50, furam a concorrência dos posts escritos neste ano:

22° lugar para “tins e bens e tais”, originalmente postada em novembro de 2017;

23° lugar para O Louva Deus e a Esperança, publicada março de 2020;

26° lugar para No Trem das Cores, datada de agosto de 2019;

27° lugar para A Charada, escrita em fevereiro de 2017

e 43° lugar para A Lua e Eu, a Canção, que é de março de 2007.

Sinceramentre, amigos, não sei lhes explicar causa e fenômeno.

Faço o registro por mera curiosidade minha.

Se acaso interessar aos amáveis cinco ou seis leitores, podem clicar sobre os títulos das crônicas em destaque para ler a íntegra do texto e… do mistério.

TRILHA SONORA

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