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Juca Chaves

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Foto: Juca Chaves, imagem para o programa que comandou no SBT/Divulgação

Triste coincidência.

Dias atrás, eu consultava o histórico do Blog e me surpreendi que, num dos textos que escrevi em 2020, havia uma brevíssima citação a Juca Chaves.

No mesmo instante, triste coincidência, me vieram à mente algumas inquietações:

Nunca escrevi nada sobre o artista?

Que eu lembre, não.

Talvez nos tempos de redação, nos jornais onde trabalhei, posso ter feito essa ou aquela nota sobre algum show do humorista, cantor e compositor.

No Blog, ao longo de todos esses anos, e após uma breve pesquisa, nada encontrei.

Outros questionamentos que me fiz naquela horinha distraída:

Por onde andaria Juca Chaves? Que idade teria? Estaria ainda morando na Bahia com a amada Yara que cantou em prosa e verso em delicadas modinhas?

Ainda deu tempo, nessas divagações, de lembrar Juca em fins dos anos 50, primórdios da TV no Brasil.

Ele surgiu como um dos primeiros transgressores do showbiz nativo.

Os adultos diziam que ele era debochado, fazia paródia de tudo, inclusive do então presidente JK,

Que aparecia nos palcos descalços com o violão sobre um dos ombros.

Que vestia-se de preto e não dava a mínima para as convenções.

Que era talentoso, e chamado de ‘menestrel maldito’.

Que belo – e inusitado – personagem para um tempo em que se cobrava sobriedade de comportamento e os rigores da sociedade eram mais rígidos!

Pensei que pudesse escrever sobre ele dia desses.

Bem que ele merecia.

Adiei o projetinho.

Triste coincidência.

Cá estou a alinhavar essas linhas dando contornos ao obituário de Juca Chaves.

Ele faleceu no sábado, por complicações respiratórias, aos 84 anos. Vivia na Bahia, terra que aprendeu a amar e admirar, ao lado da sua Yara e das filhas Maria Morena e Maria Clara.

É mais uma referência artística de um época que se vai…

Meus sentimentos- e minha homenagem ainda que póstuma

Clique AQUI para ler o texto que inspirou minhas reflexões.

Ainda nenhum comentário.

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