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Nove

Nove segundos não são nove minutos. Que, entendam, por favor, não são nove horas que, por sua vez, não são nove dias, nem nove semanas. Que não são nove meses que não são nove anos…

Ou não?

São, sim, amáveis e fiéis leitores deste modesto Blog que, hoje, completa NOVE anos.

Não, meus caros, nem eu imaginava tanta estrada. São, com este, 2612 posts ou crônicas ou causos ou relatos ou historietas ou invencionices, babados, broncas, devaneios…

Agradeço desde já aos amigos/personagens, personagens não tão amigos, groupies e assemelhados que passaram por aqui e nos inspiraram e tiveram tecos de suas vidas aqui, singelamente, retratadas.

Deste blogar cotidiano brotaram dois livros (Meus Caros Amigos – Crônicas sobre jornalistas, boêmios e paixões e Volteios – Crônicas, lembranças e devaneios), um outro me foi encomendado (Katsumi Hirota – Um legado para gerações) e um ebook na Amazon (Das coisas simples, sensatas e sinceras).

Vem outro por aí. Quando? Não sei. Mas, que vem vem. Sim, claro, livro impresso, de papel, perfumado e tátil que sempre chega envolvo em memórias e encantamento.

Vai se chamar: Amores vãos

Aguardem.

Voltemos ao Blog que é o assunto do dia.

Como nasceu?

Assim, ó… Era uma vez um cronista de jornal que passou boa parte da sua vida escrevendo para o jornal. Até que não teve mais o jornal para escrever. Então…

Pausa dramática.

Entra o narrador/autor em cena para esclarecimentos necessários: o jornal queria que ele escrevesse coisas que ele não queria escrever. Ou melhor… Até queria, sim. Até porque adora escrever. Mas, não daquele jeito formal e estéril. Queria escrever do jeito dele, com o olhar dele, com suas impressões sobre “o consertar consertado” da vida e deste mundão de meu Deus.

E os jornais, meus caros, não são mais assim.

Enfim…

Voltemos à narrativa:

Então, numa conversa pra lá de informal, uma amiga lhe disse:

– Você gosta tanto de escrever, então escreva. Faz umm blog.

Ele sorriu desconfiado.

Ficou com aquele barulhinho bom na cabeça e, dias depois, ouviu o menino traquina que sempre trouxe dentro de si – e topou o desafio.

Era um dia muito especial: 25 de setembro de 2006.

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