Gosto de escrever.
Vender livro é outro departamento.
Mas, os caríssimos amigos, creio, entenderão minha sina neste momento.
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Livro novo na praça, não tenho outra alternativa senão trabalhar, aqui no Blog, o pré-lançamento do meu sétimo livro impresso O que o Tempo leva…
Foi na terça, dia 17.
Desde então, a propósito de divulgar e caitituar o título, passei a comentar, em posts, os vários aspectos e bastidores do romance.
Improviso duas ferramentas para tanto:
1 – respondo às perguntas que me chegam de amigos e leitores;
2 – tento assim, ainda que timidamente, animar as vendas.
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Não sou, e nunca fui o que hoje chamam solenemente de “ser mercadológico”, “empreendedor”, “bom vendedor”.
Fui um desastre como proprietário de um jornal de bairro nos anos 70, o Jornal da Mooca, de brevíssima existência.
Não gosto nem sequer de lembrar.
Bem que adoraria botar banca e ser “o cara” nos negócios, mas não levo jeito algum.
Lá na agência bancária onde tenho uns caraminguás que me garantem, a gerência me classificou como um ser de tímido “perfil conservador”.
Eu acrescentaria:
“Tímido, conservador, e assustado.”
Ainda mais com o Brasil à beira de um autogolpe autoritário!!!
Eu, hein!!!
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Sempre que me perguntam – e em outros lançamentos já me fizeram a pergunta -, esclareço: sinto-me mais à vontade ao escrever e editar do que nas escaramuças do pré e do pós lançamento.
Já me alertaram que estas fases são fundamentais para o sucesso e a boa trajetória da obra.
Entendo. Ainda mais agora no contexto de pandemia e protocolos sanitários.
Como não sou chegado ao babado do marketing e, como disse, nem me foi dado o dom e a graça de ser um bom vendedor, vou fazendo o que posso por aqui.
Espero que me entendam.
Quem quiser comprar o livro, no anúncio acima, tem as devidas orientações.
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De resto, aviso aos navegantes: terão que aturar ainda por algum tempo minhas perorações sobre o livro, os personagens, o cenário e cousa e lousa e mariposa.
A mais frequente pergunta que me fazem é se haverá a badalação do lançamento físico? Aquela coisa de Tarde/Noite de Autógrafo, com amigos e familiares reunidos numa livraria, aquele clima de confraternização, conversas, reencontros, bebericagens… Vai acontecer? Quando? Onde?
Respondi num dos posts anteriores – mas não custa responder de novo:
Parece-me óbvio que, por enquanto, não.
Não faz sentido tal celebração
Ainda não cabe, insisto, em razão da tragédia da pandemia que ora atravessamos.
Diria, sonhadoramente, que está na linha de um longínquo horizonte.
Sinceramente, creio que tão já não aconteça.
Nem com o “liberou geral” que ensaiam decretar as autoridades.
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Lamento.
Seria uma honra e uma imensa felicidade rever amigos queridos.
Mas…
Por enquanto, o Blog é (e será) nosso ponto de encontro, se me derem a honra…
Beleza?
Então, vamos que vamos, sigamos.
Como diz aquela antiga canção que o solidário Moska fez uma oportuna adaptação no verso final:
Amanhã será um novo dia
e certamente seremos todos melhores
e mais felizes.
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*Se os amigos quiserem divulgar o livro e os posts em suas redes sociais, fiquem à vontade. O autor agradece…
O que você acha?