Toca o interfone – é o Silvanei, o faz-tudo aqui do prédio, a me avisar que tem encomenda à minha espera na portaria.
Imagino o que seja: o kit com o trabalho de conclusão de curso “Existe Amor em SP – Diversas formas de amor em lugares inesperados”.
Trata-se de uma reportagem multimídia assinada pelas formandas em jornalismo Amanda, Júlia, Laís e Yeska – aliás, foi Yeska quem me convidou para ser um dos avaliadores da banca que vai acontecer no dia 12 de dezembro.
Novos – e bons – jornalistas são e serão, como o amor, sempre bem vindos.
O tema é instigante.
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Topei abrir uma exceção à clausura, digamos, acadêmica em que voluntariamente me impus pelas meninas (que conheço dos meus tempos na coordenação do curso na Metodista), pelo orientador, o jornalista Jorge Tarquini (um dileto amigo) e pelo tema que me é bem simpático e oportuno.
Gosto de ler sobre o assunto.
Escrever, então, nem me fale…
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Recentemente, fiz o prefácio do livro de uma amiga querida, a Verônica, que se intitula “O Homem no Jogo do Amor” – uma oportuna discussão e análise sobre o macho alfa e suas desventuras e venturas nesse mundo cada vez mais imbricado entre o real e o virtual.
Como os moçoilos (e não tão moçoilos) têm se saído diante dos desafios do novo tempo e, sobretudo, da nova mulher.
Aguardem!
O lançamento é para o ano, me diz a orgulhosa Verô.
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Perdoem-me a imodéstia.
Já que tocamos no assunto, aproveito para anunciar que, também para o ano, pretendo dar uma breve colaboração à temática com o lançamento da coletânea de crônicas “Amores Vãos”.
Os textos estão espalhados pelo Blog – mas gostei de vê-los reunidos. Parecem fazer mais sentido.
Acho que já lhes disse aqui.
Torno a repetir.
Duas coisas foram fundamentais para o projeto:
1 – a música “Drão” de Gilberto Gil. Lindíssima!
O verdadeiro amor é vão.
2 – uma brincadeira com pretensão a poema que fiz nos meus tempos de colégio e que, posteriormente, inspirou outros tantos posts que aqui escrevi:
Amores vãos
Amores são
Amores sãos
Amores vão.
“Levemente poético” é um desses textos. Confiram!
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Começa a chover – e, da janela do décimo nono andar onde me encontro, o fim de tarde se torna espesso, cinza.
Torna-se cálido.
Quem tem o que lembrar que lembre.
Quem tem o que sonhar que sonhe.
Quem tem a quem e o quê amar que ame.
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Existe amor em Sampa
Creio ser esta a conclusão das jovens jornalistas.
Acrescento:
Existe amor em qualquer parte do Planeta – e fora dele, talvez. Nas estrelas, em outras galáxias, nas mil e uma dimensões em que a vida se manifesta.
Por que não?
É o que nos resgata e, tenha a forma que tiver, dá sentido à nossa existência.
É o que nos mantém vivos e encantados.
VERONICA PATRICIA ARAVENA CORTES
30, novembro, 2018Ah, o amor! Sempre, eteno, efêmero e sublime!
Eloiza
2, dezembro, 2018Você é um romântico nato! saudades mil