Um causinho à toa, mas que mostra a (in)certa tendência para o lado que segue “o trem da minha vida”.
Perdoem-me o tom confessional. Desde a origem, penso que este humilde Blog tem,
Jornalista
Jornalista
Um causinho à toa, mas que mostra a (in)certa tendência para o lado que segue “o trem da minha vida”.
Perdoem-me o tom confessional. Desde a origem, penso que este humilde Blog tem,
Vejam o enrosco em que o cronista se meteu ao falar de 1968.
O tema, não imaginei, repercutiu mais do que supunha entre os meus amáveis cinco ou seis leitores e,
O amigo Poeta me provoca sobre a crônica de ontem.
No seu entender, os textos que publiquei revelam pouco, quase nada, do garoto que fui e viveu aqueles dias incandescentes.
Fico tentado a replicar hoje a crônica que escrevi em maio de 2008 por ocasião das, digamos, efemérides de 40 anos dos acontecimentos que mudaram o mundo, em maio de 1968.
Sou um velho repórter que já viveu poucas e boas pelas ruas de São Paulo. Era jovem e algo inconsequente. Até por isto, talvez, acreditasse que, com minhas reportagens, estava ajudando a construir um lugar melhor,
Não me perguntem como, pois não sei.
Sei que, nesta história, de um fala para o outro, o outro convida um terceiro que tem um amigo que vai também.
Durante quase 30 anos desta minha humilde existência, o 26 de abril foi um dia especialíssimo.
Era a data em que circulava a edição especial de aniversário de Gazeta do Ipiranga,
Encontro o amigo Danilo.
É nossa reunião anual para que o craque da Contabilidade ponha os pingos nos is do meu Imposto de Renda.
Encontro o figura sozinho em seu escritório envolvido com formulários e documentos e contas e uma incrível calculadora daquelas bem antiguinhas.
Estão vendo aquela árvore ali, na foto?
Bonita, estilosa; diria, inspiradora.
Pois saibam, meus caros, se pudesse, aquela árvore não seria uma árvore, acreditem?
23 de abril. É dia de Jorge, o santo.
Nas causas perdidas.
Nas aflições do cotidiano.
Nos amores impossíveis.
No desespero, na dor,