I.
Legal quando uma canção, de repente, volta do passado no assovio do homem na rua ou na programação da rádio que sintonizamos sem querer ou na trilha sonora de um filme ou mesmo no roteiro do show de um cantor que diz gostar tanto dela como nós.
Jornalista
Jornalista
I.
Legal quando uma canção, de repente, volta do passado no assovio do homem na rua ou na programação da rádio que sintonizamos sem querer ou na trilha sonora de um filme ou mesmo no roteiro do show de um cantor que diz gostar tanto dela como nós.
Como diria o Levy Fidélis, aquele do aerotrem:
Concidadãos brasileiros, bom dia!
A partir de hoje – e por 40 dias – há uma nova programação no ar.
Galvão Bueno, quem diria?, acabou celebridade.
E mereceu amplo espaço em duas das mais respeitáveis publicações nativas.
Foi neste fim de semana:
01. destaque na entrevista de domingo (página inteira) na coluna da jornalista Mônica Bergamo,
Uma amiga, marrenta que só, tenta convencer a um grupo de professores – entre os quais, este humilde escriba – que Napoli é a pior cidade do mundo.
“Suja,
A senhora que cuida lá de casa resolveu por ordem na bagunça do quarto onde trabalho – e estão livros, discos, recortes de jornais, recuerdos de Ypacaraí e toda espécie de tralha que,
porque hoje é sexta 13
e estamos no mês de agosto
convém ficar esperto
para eventuais desgostos
a receita
permitam-me dizer
é simples de tudo
aposte nas coisas simples
sensatas
e sinceras
desta alquimia,
as coisas não são assim
não se resolvem
da noite para o dia
de uma hora para outra
há que se respeitar
o passo
e o caminho
não há estrada sem começo
meio
e fim
ao peregrino importa nada
a dimensão do trajeto
vale o pé na estrada
e sempre acreditar sempre
pois
(ensinou Quintana mestre e luz
dos opacos poetas)
é o passo
que faz o caminho
Tem coisas que eu acredito que sim.
Outras, acredito que não.
Algumas, sinceramente, não faço a mínima ideia.
Por exemplo.
Ainda hoje eu não sei se a tal seleção do Dunga era assim tão desprezível ou se foram os simpáticos jornalistas esportivos que exageraram no tom passional da cobrança?
(…)
“Lembro que nas redações antigas não se tirava férias.
Não era medo de perder o emprego.
Até porque emprego em jornalismo nunca foi vitalício.
Almeidinha é daqueles tipos inesquecíveis, comuns às velhas redações.
— Um puro, dizia o Nasci, saudoso amigo que por si só era outra figuraça.
Vivia do jornal – e,