Um assunto leva ao outro e, como dizia o mestre Nasci, o outro leva ao um.
Traduzo.
Dia de chuva, mesmo que primaveril, é propício às lembranças.
Jornalista
Jornalista
Um assunto leva ao outro e, como dizia o mestre Nasci, o outro leva ao um.
Traduzo.
Dia de chuva, mesmo que primaveril, é propício às lembranças.
Estranho sempre o silêncio e assepsia das redações de hoje.
Deve haver exceções.
Mas, não as conheço.
Sempre que vou a uma delas, fico surpreso com o tom civilizado das conversas entre jornalistas.
Consta que um dos tuiteiros mais famosos do pedaço é o técnico Mano Menezes, do Corinthians. Tem mais de 200 mil seguidores. Por meio da engenhoca, ele vai informando à Nação corintiana o dia-a-dia da preparação do time,
Fiquei tocado pela notícia da morte de Mercedes Sosa.
La Negra, como ontem aqui escrevi, influenciou toda uma geração, ali pelos anos 70.
Vivi essa época.
Tempo de resistência,
Morreu hoje Mercedes Sosa. Aos 74 anos, em Buenos Aires.
Me é difícil explicar para a garotada de hoje o que representou Mercedes para nós, jovens dos anos 70,
Da janela do apartamento no primeiro andar do pequeno prédio em forma de caixote, o olhar embaçado da velha senhora acompanha os passos do filho em direção ao automóvel.
Manhã de sábado de um dia que se anunciou ensolarado,
Esperada Marcianita
Asseguram os homens da ciência
Que 10 anos mais tu e eu
Estaremos bem juntinhos
E nos cantos escuros do céu
Falaremos de amor
Tinha nove anos quando ouvi os ingênuos versos acima na canção do rádio.
Tentem entender minha trava para escrever.
Hoje não há belas histórias para lhes contar.
Existir sei que existem. Mas, ficam para outro dia, outra hora.
Hoje,
Ri como de há muito não ria na tarde de domingo.
Sabe aquela risada descontrolada que nos afoga em situações cerimoniosas e não conseguimos controlar?
Em sala de aula,
É uma moça bonita, de ares fugidios, que ontem me procurou.
Veio me falar do talvez e do nunca, ameaças que involuntariamente podem ou não amarrar a vida de todos nós.