“Aos 91 anos, Enrico Bianco é o “pintor moço” que encantou Mário de Andrade. O mesmo que surpreendeu Portinari, mestre e amigo de sempre. Nas suas telas o tempo vai passando despercebido,
Blogueiro na Feira
Hoje, o blogueiro perdeu a hora.
Chega só agora, com o cair da noite. No lusco-fusco do domingo, já com cara e ranço de segunda.
Traz uma justificativa,
Toca Raul
Marina Silva, Regina Helena, Aécio, Serra, Ciro, Pedro Simon, Cristóvão Buarque, Maluf, Lula, FHC — nunca devemos subestimar as ambições desses três últimos…
Se vivo ele fosse, talvez tivéssemos um décimo primeiro novo na corrida presidencial: Raul Seixas.
Tio Orlando
Nunca mais tivemos notícias do Tio Orlando.
Ele era irmão do pai e alfaiate como o vô Rodolfo, que não conheci, mas herdei o nome e o sangue calabrês.
Uma nova tribo de chatos
Tenho amigos fumantes.
Tenho conhecidos fumantes.
Em maior ou menor escala, ao longo da minha inexpressiva existência, convivi e convivo com pessoas que fumam. Uns mais; outros,
Fraseologia
Porto Alegre, 1973.
Do livro Caderno H, de Mário Quintana:
O QUE ACONTECE COM AS CRIANÇAS
Aprendi a escrever lendo, da mesma forma que se aprende a falar ouvindo.
Pisada de elefante
Em briga de elefantes, quem sofre é a grama.
Não sei se o provérbio é hindu ou indiano.
Também, na onda da novela, parece que tudo começa e termina no distante país.
De volta à vida…
Entre as gôndolas do supermercado na tarde do domingo, ouço a voz da garota – uns 18, 19 anos, se tanto – a divagar em voz alta sobre o que a espera na manhã desta segunda:
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As crônicas de Cony
Deixo para depois a leitura da última crônica da antologia Para Ler Na Escola, de Carlos Heitor Cony, lançada recentemente pela Objetiva.
Como diria Odorico Paraguaçu, personagem de Dias Gomes em O Bem Amado,
Woodstock, 40 anos depois
Tinha 18 anos em agosto de 1969.
Portanto, não tenho escapatória.
Sou da geração Woodstock.
Não que isso me faça melhor ou pior.
Nem altera em nada o nada que sempre fui e,