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Pátria amada, Palmeiras

Não houve clima para a festa.

O empate sem gols e sem graça diante de um trôpego São Caetano, um dos lanternas da Segundona, tirou a euforia da massa palmeirense que ontem lotou o Pacaembu embora o placar e a derrota do Paraná permitissem celebrar o acesso à Série A em 2014.

Festa mesmo houve antes da bola rolar.

Sábado ensolarado, a volta de Valdívia e a expectativa de uma grande exibição levaram 35 mil torcedores ao estádio.

Havia outros componentes especiais.

O Palmeiras estrearia um novo terceiro uniforme, uma réplica estilizada da camisa da seleção brasileira, com inspiração em 7 de setembro de 1965. Brasil e Uruguai se enfrentaram na inauguração do Mineirão – e o escrete nacional foi representado pela primeira Academia esmeraldina.

Foi a única vez que um técnico estrangeiro, o argentino milongueiro Nélson Ernesto Filpo Nuñes – e os titulares foram Valdir Djalma Santos, Djalma Dias, Valdemar Carabina e Ferrari, Dudu e Ademir da Guia, Gildo, Servílio, Tupãzinho e Rinaldo.

Placar: 3×0 para o Brasil/Palmeiras.

Ainda nesse clima, alguns históricos craques foram homenageados. Da Guia, Marcos, Edmundo, Valdir Joaquim de Moraes, Dudu, Leivinha, César Maluco, Amaral, Rosemiro (“o namorado da Raquel Welch”, como alardeava Osmar Santos), Alfredo e Evair entraram em campo sob aplauso dos torcedores.

Cada um dos boleiros simbolizou os onze títulos nacionais, os 73 anos de história no Pacaembu (palco da heróica jornada de 1942) e, principalmente, a centenária história de um dos grandes patrimônios do futebol brasileiro.De volta à elite Série A, de onde nunca deveria ter saído…

Pátria amada, Palmeiras.

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