Acabo de chegar do programa Show +, com apresentação de Dárcio Arruda, na TV +, Canal 8, da Net para região do Grande ABC e Litoral paulista.
Adivinhem qual o assunto do debate?
O fim da obrigatoriedade
do diploma em nível superior
para exercício da profissão de jornalista.
Falamos por hora e meia
sobre o assunto. Houve uma participação
significativa dos telespectadores.
De um modo geral, a grande maioria
achou um erro crasso a decisão
do Supremo Tribunal Federal
que votou pela extinção
da obrigatoriedade da formação
específica na área.
Pesquisas dão conta que 70 por cento
da população é contrária à medida.
O presidente da Federação Nacional
dos Jornalistas participou de Brasília,
via telefone. Disse que os próximos
passos são em direção ao Congresso
Nacional, que pode propor a almejada
criação do Conselho Nacional dos Jornalistas
e viabilizar a regulamentação profissional.
É um caminho.
E todos nós precisamos estar atentos
às próximas etapas desta dura jornada.
Quando digo nós, entendam: os próprios
jornalistas, os estudantes de jornalismo e
à sociedade de uma forma mais ampla.
O trabalho do jornalista não é tão simples,
como sugeriu equivocadamente
o ministro Gilmar Mendes.
O mundo só existe para nós se nos
informarmos sobre o que aqui acontece.
Nós só existimos para o mundo quando
nós ou nosso trabalho viram notícia.
É aí que entramos nós.
Para o bem ou para o mal…
Daí, a vital necessidade
da formação específica por
instituição respeitável.
Vocês sabiam que o Jornalismo é
segunda instituição de maior credibilidade
junto à população. Pois é…
Só perde para a Família –
o que é mais do que justificável.
Mas, está bem à frente de outras
áreas da esfera pública como a Política
e, creiam, a própria Justiça…