Retorno à crônica de ontem apenas para reparar o que um notivago internauta tachou de ‘descuido’de minha parte.
Ao anunciar as tantas e quantas frases que, à época, reuni em uma caderneta, escrevi que o que me inspirou tal ato foi para abrandar o rigor das leituras para o mestrado mestrado e a busca de uma epígrafe da dissertação. Esqueci, no entanto, de dizer qual foi meu tema de pesquisa e, sobretudo,qual a frase que escolhi para, de algum modo, iluminar aquele trabalho.
O amigo leitor acentuou ainda que “o bom jornalismo” preza o esclarecimento dos fatos.
Respondo de pronto ao caríssimo.
O tema de minha dissertação foi:
MUSEU DO IPIRANGA
A Nova Imagem de Instituição Centenária
(Administração José Sebastião Witter – 1994/1999
Dissertação apresentada em cumprimento às exigências do Programa de Pós-Graduação em Comunicação Social da Universidade Metodista de São Paulo, sob orientação da profa. Dra.Graça Caldas, a quem mais uma vez agradeço a paciência, o empenho e o engradado de livros que me emprestou.
A defesa foi em fevereido de 2001.
Uma epopéia, se me permitem dizer.
Para a epígrafe, acabei por escolher uma frase do crosnita Rubem Braga, que me pareceu lapidar para o trabalho e para a vida:
“Glória ao padeiro que acredita no pão”.
Escrevi na dedicatória:
“Aos amigos que se foram. Amigos de sempre. Mestres na arte da vida. Pelo legado de encantamento e o alforje de sonhos (que resistem).Com a imensurável dor das coisas que se perderam”.
A íntegra da dissertação está disponibilizada no meu site. (Veja o índice)
E a ideia era – e remotamente ainda é – transformar parte do trabalho em livro.