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Dia de lembrar Darcy Ribeiro

Dois motivos para hoje reverenciar Darcy Ribeiro (1922/1997), um grande e inesquecível educador brasileiro.

1.Pelo Dia Nacional de Paralisações em protesto às reformas anunciadas por este Governo ilegítimo;

2.Porque estou lendo um de seus livros. “Crônicas Brasileiras”, publicada pela Editora Desiderata (São Paulo, 2009). Uma coletânea de textos que Darcy publicou na Folha de S.Paulo, entre 1995 e 1997, ano de sua morte.

Sei que definir Darcy como educador não revela toda a dimensão do legado que nos deixou este mineiro de Montes Claros. Seja como pedagogo, seja como sociólogo, seja como antropólogo. Seja, sobretudo, pela combativa atuação como homem público e político. Darcy foi chefe da Casa Civil do governo Jango Goulart (1963), vice-governador do Rio de Janeiro (1982) e senador da República entre 1991 a 1997.

Topei com este “Crônicas Brasileiras” por acaso, entre as promoções, de uma livraria. Não está no rol de suas grandes obras como “Mayra”, “O Povo Brasileiro”, “Confissões”, entre outros títulos. Mas, o folhear de suas páginas faz um bom apanhado de temas que lhe são caros e pelos quais tanto lutou vida afora: a reforma agraria, a defesa dos índios, das mulheres e das minorias, a cultura popular e os caminhos da nossa educação. Em síntese, o Brasil igualitário, de todos os brasileiros, com que os homens de bom senso sonham.

O triste de toda história é olhar o noticiário do dia. E constatar o trágico retrocesso que o País atravessa, 20 anos depois de seu lamentável desaparecimento.

Andamos cada vez mais distantes das utopias de Darcy…

*** Post de número 2997

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