Acreditem, amigos…

Foto: Arquivo Pessoal

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Escrevi sobre futebol dia desses – Sem Volta Olímpica – e, como inevitavelmente acontece nessas ocasiões, recebo como resposta outras tantas provocações para continuarmos a discutir o tema. Bom que se diga que a maior parte dos comentários vem de amigos sãopaulinos, inconformados com o desfecho daquela crônica, onde faço alusão à sonora e retubante goleada do meu Palmeiras sobre o Tricolor do Morumbi, 5×0, na quarta passada.

“Ô amigo, estava linda a sua crônica. Curtia numa boa quando no fim… a punhalada. Putz, você tinha que se estender e demonstrar toda a sua alegria e admiração pelo seu time que pra minha tristeza atropelou o meu?”

Expliquei para a Zezé – e outros tantos que me escreveram – que não fiz por mal, nem por deboche.

A bem da verdade, o texto já estava pronto na tarde do dia anterior. Só acrescentei o desfecho a título de atualização na madrugada de quinta após voltar, feliz da vida, do Allianz Parque.

Sorry, tricolinos.

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Também recebi no zap, do amigo ipiranguista Chiquinho, a foto que hoje ilustra o nosso Blog.

Foi uma partida comemorativa entre o Clube Atlético Ypiranga e o União Mútua da Vila Carioca (ou seria o time dos Onze Primos?).

O amigo e então vereador Domingos Dissei deu o chamado pontapé inicial à porfia.

O Chicória deve ser o número 7 que está de costas, acho.

E o caradura, todo paramentado, com panca de boleiro, entre o árbitro e o vereador, acreditem, é este mal-ajambrado escrevinhador em gloriosos e inesquecíveis tempos (com uns 20 quilos a menos).

Nada, nada, essa foto tem aí uns 30 anos.

Prova inconteste do que fui sem nunca ter sido.

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Olaiá…

O tempo é mesmo implacável.

A saudade, uma doce forma de lembrança.

Não à toa diz aquela famosa marchinha de carnaval:

Recordar é viver.

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