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Ainda e lamentavelmente, a guerra

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Da coluna do repórter Jamil Chade, no UOL:

O governo brasileiro acusa as autoridades de Israel de não terem “qualquer limite ético ou legal” em sua ofensiva militar em Gaza e cobra da comunidade internacional uma resposta.

Num comunicado emitido na manhã de hoje, o governo afirmou que tomou conhecimento “com profunda consternação, dos disparos por arma de fogo, por forças israelenses, ocorridos no dia de ontem, no norte da Faixa de Gaza, em local em que palestinos aguardavam o recebimento de ajuda humanitária”.

“Na ocasião, mais de 100 pessoas foram mortas e mais de 750 feridas por tiros, pisoteio ou atropelamento”, afirma a nota.

Clique AQUI para ler a íntegra do texto.

Há um vídeo circulando pelas redes sociais e nos portais sobre o momento da mortandade.

Não vi.

Não quero ver.

Bastam-me os relatos da tragédia para meu total desalento.

Não se trata de ideologizar a guerra.

Dar razão a esse ou aquele.

Também não interessa quem disse o que sobre quem.

Ou sobre de que lado veio o horrendo ponto de partida para tamanha atrocidade.

Trata-se, sim, de não tolerar, admitir, compactuar com qualquer mostruosidade inimaginável em pleno século 21.

Diante de tantas análises, discursos, interpretações me incomoda o silêncio cúmplice do tal mundo que se diz ‘civilizado’.

E da omissão das propaladas nações desenvolvidas e instituições que a representam.

Ah, é um conflito histórico, bíblico, secular…

Ah, não temos lugar de fala…

Ah, mas isso, aquilo e aquel’outro…

Não há desculpas para tanta insensibilidade diante da estupidez e da bárbarie.

Como me escreveu um gentil amigo sobre o post de ontem no Blog:

“A guerra é coisa de quem manda, não de quem quer viver simplemente a própria vida. É um jogo de poder usando quem não tem poder como moeda de troca”.

*Hoje, sem fotos e sem música…

E amanhã e depois, possivelmente sem texto.

Só o registro do meu desalento.

Volto segunda.

Ainda nenhum comentário.

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