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Apoio e omissões

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Do tuiter de FHC:

As redes divulgam que apoiarei Haddad. Mentira: nem o PT nem Bolsonaro explicitaram compromisso com o que creio. Por que haveria de me pronunciar sobre candidaturas que ou são contra ou não se definem sobre temas que prezo para o país e o povo?

Não me surpreende mais esta omissão do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.

Até as pedras da muralha da China (só para lembrar a imagem do PSDB criada pelo neo-tucano João Dória) sabem que quem não votar ou apoiar Haddad está sendo conivente com o retrocesso.

Que incondicional democrata se mostra este senhor…

II.

A propósito do PSDB, a sigla foi a grande derrotada nessas eleições. Teve um desempenho pífio. Perdeu espaços valorosos no Legislativo. É apenas a décima legenda na Câmara Federal com 30 deputados eleitos e corre sério risco na disputa do segundo turno para o Governo de São Paulo, estado que governa desde 1998.

A votação de Dória é menor que as abstenções e os votos nulos e brancos.

III.

Mesmo que Dória se faça governador, os velhos figurões do partido sabem que nada será como antes. FHC, Alckmin, Serra, Goldman, Aloísio, Zé Anibal e correlatos não fazem parte do projeto do ex-prefeito de São Paulo. Dória passou como um trator por cima dessas lideranças e agora se arvora dono do pedaço.

Ele já alardeou total apoio a Bolsonaro e conclamou o grupo chamado de “cabeças pretas” do partido a irem à luta “contra o PT”.

Uma guinada à direita sem quaisquer constrangimentos. Uma heresia indesculpável ao legado democrático de Mário Covas e Franco Montoro.

Quem te viu, e quem te vê, PSDB.

IV.

Deu no New York Times:

BRASILEIROS APROVARAM CANDIDATO

DE EXTREMA DIREITA NO 1º TURNO

“A ascensão de Bolsonaro foi possibilitada pelas divisões políticas que dilaceraram o país nos últimos anos.”

A íntegra da reportagem

V.

E o Skaf, hein? Caiu como um pato no primeiro turno.

VI.

E assim melancolicamente Michel Temer, o Ilegítimo, vai terminando seu pífio e entreguista governo com recorde negativo na taxa de aprovação: 3 por cento de bom e ótimo.

Ou seja…

Na margem de erro, pode chegar a zero.

VII.

Meireles, Amoêdo, Álvaro Dias e Marina, cada qual a seu modo e tristemente, anunciaram não apoiar ninguém no segundo turno.

Falta-lhes grandeza d’alma!

Boulos e o Psol estão com Haddad.

Importante saber agora como o PT pretende se aproximar de Ciro Gomes e seus milhões de eleitores.

Que ambos estejam à altura da responsabilidade e do momento que o Brasil vive.

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