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Toques e retoques

Posted on

Papa Francisco,

Aos políticos latino-americanos, dezembro 2017

“É necessário que os leigos católicos não permaneçam indiferentes à vida pública, nem fechados nos seus templos. Nem sequer esperem as diretrizes e as recomendações eclesiais para lutar a favor da Justiça e de formas de vida mais humanas para todos.”

II.

Mino Carta, jornalista

Diretor de Redação da Carta Capital

“Gostaria de pensar e escrever de forma diferente, mas quero ser honesto em primeiro lugar comigo mesmo. Se o monstro vencer não cairemos nos braços do fascismo, e sim de um híbrido monstruoso a garantir a vassalagem aos EUA e ao capital estrangeiro, a devoção ao deus mercado e à definitiva substituição de qualquer aspiração democrática pelo regime do preconceito desbragado e da lei do mais forte.”

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III.

Eliane Brum, jornalista.

El País, ontem:

“Me dou a licença deste primeiro parágrafo porque completo, neste primeiro turno de 2018, 30 anos cobrindo eleições. Acompanhei todas as campanhas eleitorais da redemocratização do Brasil, do que se convencionou chamar de Nova República. E nunca, em 30 anos, vi o que vi nesta eleição de 2018.

Vi as pessoas adoecendo, estranguladas por uma espécie de pânico paralisante. Vi amigos combativos, acostumados à dureza da luta, prostrados pelo sentimento de impotência diante da possibilidade de um homem como Jair Bolsonaro, um homem que diz o que ele é capaz de dizer, vencer. Vi pessoas chorando dia após dia. Recebi centenas de mensagens no WhatsApp com as mesmas quatro frases, a maioria delas vindas de mulheres.

“Estou em pânico.”

“Estou assustada.”

“Estou com medo.”

“Estou apavorada”.

Ressalto outra frase:

“Vamos torcer para que a maior parte da imprensa se mostre à altura, porque o Brasil precisa muito de jornalismo sério.”

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IV.

Jânio de Freitas, colunista

Folha de S.Paulo, ontem:

“O Brasil não seria brasileiro se não aproveitasse em larga escala a patifaria chamada de fake news. É incerto que venhamos a ter estimativas confiáveis dessa interferência na disputa eleitoral. Sua presença precedente bastou para dar certeza de uma influência profunda, no público desinformado e boateiro. Uma nova presença logo familiarizada com as ordinarices legais e éticas do processo eleitoral à nossa moda.”

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V.

Robert Muggah, articulista

do Internaciuonal New York Times, ontem

“Os brasileiros estão frustrados, desiludidos e zangados. Bem antes da ascensão de Bolsonaro, eles protestavam contra a política cínica, a corrupção acentuada, a estagnação econômica e os níveis de criminalidade de tirar o fôlego.”

“A democracia do Brasil está balançando no limite, mas seu colapso não é inevitável. Seu rejuvenescimento exigirá visão, humildade, tolerância e coragem para enfrentar o que parecem ser diferenças intransponíveis.”

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Foto: site Fotos Públicas

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