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Não estou…

Alguém tirou o fio da tomada,
e eu não consigo me ligar na manhã
que nasce e no desafio de escrever.

Que contraste. Ô, vida.
Ontem a esta hora estava com
o texto pronto a saudar o feito
das 300 e tantas visitas ao site/blog
do dia anterior, recorde dos recordes.

Hoje estou aqui a vasculhar arquivos,
mexer e remexer em papéis e recortes,
a imaginar histórias e notícias, a começar,
recomeçar e me perder a meio passo
da porta da casa encantada,
onde mora o texto diário.

Nada me parece apropriado.
Eu não me pareço adeqüado, aliás.

Poderia lhes contar minhas desventuras
com o celular – tive quatro aparelhos roubados
ou furtados, fora os que, por obra e destino
de minhas trapalhadas, quebrei
de forma irreparável. Por isso virei
pauta ontem do Jornal do SBT.
Pode uma coisa dessa?

Tentei comentar a notícia que li
no blog do jornalista Mino Carta – e que
me assustou deveras. Em cada sete paulistano,
um é traficante. O jornalista reforçou
sua estranheza. Achou os números exagerados
– e diz torcer para que estejam errados.
Eu também torço – mas, não duvido…

Quem sabe se transcrevesse
alguns poemas que recebi há tempos
de uma amiga? Constariam de um livro
— certamente, belíssimo – que não vingou,
sabe-se lá por quais desatinos. Os originais
ainda os guardo comigo. Mas, aonde
encontra-la a essa hora da madrugada
para autorizar o post? Fica para outra ocasião…

E se desenvolvesse uma crônica
a partir do email que ontem recebi
do Dinoel a respeito do reaparecimento
da sua (dele) ‘eterna’ paixão Dagmar?

“Amigo, agradeço o apreço e o cuidado.
Mas, por favor: vamos deixar 2006 em 2006.
Vida que segue…”

Eu, hein, não posso nem com
as minhas, vou cutucar feridas alheias…

Acho melhor encerrar com
a coleção de frases definitivas do
amigo Marceleza. São apropriadas
para dias assim, assados e acossados.

“Meu querido, primeiro,
não vem de escada que o incêndio
é no porão. Não vem de garfo que
hoje é dia de sopa, morou? E quer
saber mais? Nem quero saber
quem botou fogo no mar,
eu quero mesmo é comer peixe frito.”

Desculpem. Espero que entendam
o jeito sem jeito, o texto sem texto…
Verdade verdadeira,
hoje eu não estou nem para mim…