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O grito da terra e o grito dos pobres

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Foto: Eduardo Sales

“As dores da Amazônia: o grito da terra e o grito dos pobres

O texto (do Documento Sinodal) não reprime as muitas dores e violências que hoje ferem e deformam a Amazônia, ameaçando sua vida:

a privatização de bens naturais;

os modelos de produções predatórias;

o desmatamento que atinge 17% de toda a região;

a poluição das indústrias extrativistas; mudanças climáticas;

o narcotráfico;

o alcoolismo;

o tráfico de seres humanos;

a criminalização de líderes e defensores do território;

os grupos armados ilegais.

É extensa a página amarga sobre migração que, na Amazônia, articula-se em três níveis:

1 – a mobilidade de grupos indígenas em territórios de circulação tradicional;

2 – o deslocamento forçado de populações indígenas;

3 – a migração internacional e refugiados.

Para todos esses grupos, é necessário um cuidado pastoral transfronteiriço capaz de incluir o direito à livre circulação.

O problema da migração, lê-se, deve ser enfrentado de maneira coordenada pelas Igrejas de fronteira.

Além disso, um trabalho pastoral permanente deve ser pensado para os migrantes vítimas do tráfico de pessoas.

O Documento sinodal convida a prestar atenção ao deslocamento forçado de famílias indígenas nos centros urbanos, sublinhando como esse fenômeno requer uma “pastoral conjunta nas periferias”.

Daí a exortação à criação de equipes missionárias que, em coordenação com as paróquias, cuidem desse aspecto, oferecendo liturgias inculturadas e favorecendo a integração dessas comunidades nas cidades.”

*Trecho do Documento final do Sínodo dos Bispos para a região Pan- amazônica votado e aprovado no sábado (26).

O texto foi divulgado a pedido do Papa Francisco. 

A íntegra do documento. AQUI.

 

 

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