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O jogo é hoje. Mas…

Foto: Reprodução/Cena do filme Manhattan

Posso não assistir ao Corinthians e Palmeiras de hoje à noite na inglória retomada do campeonato paulista paralisado desde março por óbvio e trágico motivo. A pandemia.

Pandemia que ainda nos aflige e assola, com milhares de mortes diárias.

As notícias só pioraram desde então.

Mesmo assim, bola rolando…

Acho um erro. Um erro crasso.

Lamento.

Posso (e desconfio) não (vou) ver o jogo.

Seria (será) algo inédito na minha longa biografia de palestrino, torcedor e apaixonado por futebol.

Ficar ausente de um Palmeiras e Corinthians era (é) algo que, de boa, nunca me passou pela cabeça.

Mas querem saber?

Nunca pensei em tanta coisa que, infaustamente, hoje vem nos acontecendo que já não estranho mais nada.

Lamento profundamente, repito; mas é assim.

Ademais, um Derby sem torcida é um Derby melancólico, sem sentido, sem razão.

Futebol sem torcida no estádio, com efeitos especiais, é pebolim de marmanjos.

É sem graça demais.

Desde que o velho normal se foi e o novo normal ainda não se acochambrou, o Planeta Bola, que já vinha em órbita descontrolada, parece agora está à deriva rumo ao patético. Ou, tão triste quanto, ao politicamente correto.

Algo que, a mim, não surpreende, mas faz pensar.

Afinal, desde que me conheço por gente (ou quase isso), vivo (vivi) dentro desse universo por empenho e paixão.

Da Várzea do Glicério para o mundo…

No entanto, nesses quatro meses, estou, digamos assim, ausente de tudo.

E sem queixas. Ao contrário

Livrei-me assim dos infindáveis tatibitates dos programas esportivos, da insanidade tosqueira das mesas redondas e debates, das enfadonhas reprises dos jogos históricos, do chatonildo futebol internacional, do famigerado dia a dia do mercado da bola e de outros quetais e tantos…

Sinceramente, não posso, não devo e não tenho do que reclamar.

Troquei o tempo dispendido com esses trens por um variado cardápio de filmes que encontro na Netflix ou na Amazon Prime ou ainda ao revisitar minha peculiar coleção de DVDs de Woody Allen.

Garanto que está bem mais divertido.

Resgatamos, aqui em casa, a tradicional Sessão das 10!

Para hoje, inclusive –  portanto, no horário do jogo -, temos programado a exibição do clássico (não é um Derby, mas é um clássico), Manhattan, no festival doméstico que, por iniciativa própria, venho promovendo na TV da sala.

Acho que é uma boa pedida!

(Além do que sempre haverá a chance de ver os melhores momentos.)

 

 

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