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O manto sagrado

As camisas dos meus times inesquecíveis.

Diria melhor as camisas inesquecíveis que marcaram minha vida no Planeta Bola:

Primeiro, a verde de gola branca que meu tio Ninim me deu quando era bem garoto.

A primeira, a gente não esquece; não é assim?

Ainda do Palmeiras, meu sofrido time do coração, a verde com gola em V dos campeões do supercampeonato em 1958: Valdir, Djalma Santos, Valdemar Carabina, Aldemar e Geraldo Scotto, Zequinha e Chinezinho, Julinho, Américo, Nardo e Romeiro.

Meu pai dizia que o time todo foi montado com o dinheiro da venda de José Altafini Mazzola para o Inter de Milão.

Outra camisa que gosto muito. É a azul, lançada ano passado, que resgata as origens do Palestra.

Dos times profissionais os ‘mantos sagrados’ que têm lugar de honra na minha memória são:

• O do XV de Piracicaba, com listas horizontais em preto e branco, que vi quando fui pela primeira vez no Parque Antártica, na despedida de Geraldo Fiúme, em 1958;

• O do Juventus, toda grená, em que se salientava apenas o distintivo despojado;

* A camisa listada do Fluminense, em verde, vermelho e branco. A bem da verdade, o goleiro Carlos Castilho e seu uniforme cinza me impressionavam mais do que o time propriamente dito que vinha jogar no Pacaembu pelo charmoso Rio-São Paulo;

• A do Santos, de Pelé, impecavelmente branca;

• A alvinegra do Botafogo de Garrincha.

(As duas últimas, por razões óbvias)

Em termos de seleções, as escolhas são mais do que óbvias:

• A amarelinha do Brasil da Copa de 70 e a azul da final da Copa de 1958 – nos filmes que passavam na TV eram escuras, quase pretas;

• A laranja do extraordinário Carrossel holandês, na Copa de 74; nunca vi nada igual em termos de futebol-espetáculo;

• A ‘azurra’ da Itália na Copa de 82, de triste lembrança para os brasileiros.

(Não só de coisas boas e felizes vive a nossa memória.)

* Amanhã, eu continuo…