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Qual escola de samba tem o nome mais bonito?

Se meus amáveis cinco ou seis leitores ainda estiverem por aí, vou lhes pedir uma ajuda.

Que completem o post de hoje.

Se não estiverem viajando ou sacudindo o esqueleto em algum baticum perdido nos quatro cantos do País, vocês poderiam me auxiliar na seguinte escolha:

QUAL ESCOLA DE SAMBA TEM O NOME MAIS BONITO?

II.
Vejam bem.

Não se trata de votar nesta ou naquela agremiação porque simpatizamos com a tal ou somos torcedores desde criancinha ou ainda porque fez o mais belo desfile deste ou de outros carnavais.

Trata-se, sim, de indicar a que tem o nome mais poético, mais maneiro, mais de acordo, mais bonito mesmo.

Também não estou pedindo aquele título pomposo que quase todas possuem, tipo Grêmio Esportivo Recreativo Beneficente Cultural e Musical “Não Aperta Que Eu Grito”. Nada disso.

Fiquemos apenas com o nome de guerra:

Salgueiro, Mangueira, Beija-Flor, Mocidade, Rosas – e por aí vai…

III.
Particularmente não gosto dos nomes que fazem referências à nobreza – Império, Imperador, Imperatriz etc. Também não gosto de associações, tio Unidos disso, União daquilo…

Vamos no popular.

Prefiro as que têm o nome mais simples, que não deixam a menor dúvida.

Acho legal Vai-Vai, em São Paulo.

No Rio, fico com Tradição, escola fundada por dissidentes da Portela lá pelos anos 70. Entre eles, estavam Paulinho da Viola e Elton Medeiros.

IV.
Não tenho tanta certeza qual dos dois escolheria numa eleição ‘fechada’ em apenas um nome. Até porque me lembrei agora que, incerto ano do passado, cobri o desfile das Pleiteantes – a mais humilde divisão do samba paulistano. Apareceu por ali uma brava escola, com quatro ou cinco gatos pingados, fantasias descoradas; mas, com nome inesquecível.
Ainda não havia o sambódromo. O batuque comia solto na avenida Tiradentes, improvisada em passarela do Carnaval. Eram os tempos sombrios da ditadura e da repressão. Fiquei em êxtase quando o locutor oficial anunciou a plenos pulmões:

— Vem aí a Caprichosos da Liberdade!

**FOTO NO BLOG: Camila Bevilacqua