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Se a moda pega…

Vejo no Jornal da Globo de ontem, apresentado pela estreante Renata Lo Prete, uma reportagem sobre o desinteresse dos jovens japoneses sobre a necessidade de ser “um feliz proprietário de um automóvel”. As montadoras japoneses, de amplo sucesso em todo mundo, preocupam-se com o novo comportamento – e correm atrás de novos projetos para atrair a atenção deste público que, queiram ou não os mais antiguinhos, tem mudado a cara do mundo.

Aliás, a matéria jornalística mostrou que não será fácil ter sucesso na empreitada. A meninada, ao menos no Japão, prefere viajar, curtir com os amigos, divertir-se , do que investir suas economias em um possante por mais mirabolante que seja.

Não existe mais aquele fascínio que outrora edulcorava a compra do primeiro carro – o tal sonho de consumo, objeto de desejo, que, por anos a fio, ocupou o imaginário de novinhos e não tão novinhos.

Entre os entrevistados, houve quem demonstrasse total indiferença. “Ter um automóvel não é mais símbolo de status social, como acontecia no tempo dos meus pais”.

– Hoje se preciso de um carro, eu alugo.

Simples assim.

– O carro é só um meio de transporte.

É certo que estamos falando do Japão, um país desenvolvido, de proporções geográficas menores, com educação em alta, onde tudo funciona, especialmente o sistema de transporte.

Mas, modestamente, penso que seria importante que todos caminhássemos nesse sentido.

Se a moda pega, o Planeta agradeceria. E as futuras gerações também…