Sign up with your email address to be the first to know about new products, VIP offers, blog features & more.

O Divino

Posted on

Foto: Reprodução

A mana Doroti não gosta quando publico apenas uma imagem no Blog – foto, figurinha, twitter ou coisa que no valha – e abro mão do texto.

Argumenta com razão:

O pessoal quer ler algo sobre o tema.

– As crônicas são como se você estivesse conversando com a gente.

Nesses tempos, de isolamentos sociais, voluntários ou impostos, diz ela, “é uma forma de mantermos o contato”.

– É preguiça, é?

Não exatamente.

Gosto de escrever.

Sinto falta, acreditem amigos, quando não venho ao Blog.

É que, por vezes, a imagem fala por si.

Sabem aquela frase antiga de que uma imagem vale mais do que mil palavras?

Então…

Tem coisa que me parece única e indiscutível.

É olhar e ver e refletir sobre…

Querem um exemplo o twitter do Ademir da Guia que publiquei semana passada e agora reproduzo:

Preciso dizer mais alguma coisa?

Então, tá…

Digo:

Reproduz o momento mágico que vive o time do Palmeiras no futebol.

Não há como desdizer o Divino que até o meu saudoso pai, o Velho Aldo, reconhecia como “o maior jogador da história do Palestra”.

O que mais posso lhe dizer?

Que eu e ele vimos o menino Da Guia jogando pelo Bangu. Tinha 17 anos, os cabelos avermelhados.

Foi no querido Pacaembu numa noite que se perdeu no tempo.

1962, talvez.

Era um jogo amistoso.

Palmeiras e dito-cujo Bangu que marcou a (re)estreia de Humberto Tozzi no Verdão após anos jogando no Lazio, da Itália.

O Palmeiras venceu.

Não lembro o placar.

Mas, todos saíram impressionados com o futebol do garoto sarará, filho do grande Domingos da Guia.

Alguém com sotaque carioca, sentado ao nosso lado na arquibancada de cadeiras de madeira pintadas de verde, lembrou que o menino havia sido campeão de natação pelo Bangu Atlético Clube.

E que o alvirubro carioca topava vendê-lo.

Mas, fez a ressalva:

“Ele é muito tímido, caladão de tudo. Não sei se vinga no futebol.”

O Palmeiras havia vendido seu melhor jogador, Chinesinho, para o Juventus da Itália.

Precisava de um camisa 10.

Tínhamos um bom jogador no aspirante, Hélio Burini.

Quem sabe o menino Da Guia não seria um bom investimento?

Semanas depois, ele estava no Parque Antarctica ao lado do pai Domingos da Guia.

Veio para assinar seu primeiro contrato como jogador profissional.

O que aconteceu depois é história?

E que História!!!

Olha o que o Divino fez:

1 Response
  • Amândio Martins
    12, maio, 2022

    Caro Amigo Rodolfo,
    Sou, como bem sabe, como meu saudoso e querido pai dizia “corinthiano bem antes de nascer”, mas com o Sr. Amândio amante do bom e elegante futebol aprendi a adorar (essa é a palavra que melhor se encaixa) o Divino. Afinal, divindade de adora mesmo! Não há por onde.
    O Ademir da Guia jamais jogou futebol. Fez do simples jogar futebol um espetáculo de balé. Plainava sobre o gramado. Tocava na bola sem tocar. Mais que um gênio, um verdadeiro Deus. Eterno.
    Melhor que tudo isso: sem palavras para definí-lo!
    Eternamente….Divino.
    Valeu!

Deixe um comentário para Amândio Martins Cancelar resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *