Meu amigo Poeta ficou feliz por ter notícias do Escova.
(Veja post “Escova e o padroeiro”, postado na segunda, dia 25)
Não sou o Neymar, mas conheço os meus parças. De alguma forma, sou levado a crer, bateu uma invejinha no moço. Não da viagem internacional, que o Poeta é mais chegado nas praias do nordeste, mas de ser preterido como mensageiro da boa nova.
Recebi o telegrama – e postei aqui.
Foi o suficiente para o resmungo nada poético, e enciumado:
“Acho que ele quer aparecer no Blog”, rosnou o homem.
II.
Feito o desabafo, o Poeta mostrou-se feliz pelo reaparecimento, ainda que vago, do parceiro de idos tempos que, por sinal, andava sumido.
Fez mais e melhor.
Encaminhou-me um soneto (ou seria uma mensagem?) para que aqui o publicasse e, de alguma forma, suas palavras chegassem até o impávido viajante, Escova – seja qual for o lugar em que o gajo estiver nesse mundão de meu Deus.
Não sei se o dito soneto é de autoria própria ou se o Poeta o pinçou de alguma mensagem virtual dessas que todos recebemos dia sim e outro também em nossos emails.
III.
Por força da velha amizade, atendo à solicitação e o penduro hoje em nosso Blog.
Para que o Escova e os meus amáveis cinco ou seis leitores leiam.
É oportuno.
Estamos precisando mesmo de algum bálsamo para seguir em frente.
E a poesia, nessas horas, é indispensável.
Aí, vai…
IV.
Que nunca nos falte…
a estrada que nos leva
a força que nos levanta
o amor que nos humaniza
a razão que nos equilibra
o respeito que todos merecem.
A paz…
Que todos desejam.