Durante os 30 anos que trabalhei no Ipiranga, conheci centenas de pessoas que, de alguma forma, tinham no jornal que eu editava (Gazeta do Ipiranga) ponto de apoio para suas atividades e até para os seus negócios.
Na contramão
Faz algum tempo.
Sabem como é, depois de certa idade, tudo o que nos salta, como referência, tem cheiro e gosto de memória.
Mas, como comecei dizendo…
Centenário do samba
Saravá,
Sinhô – Assis Valente – Ari Barroso – Ismael Silva – Noel Rosa – Almirante – Luiz Barbosa – Anacleto – Wílson Batista – Henricão – Lamartine Babo – Martinho da Vila – Martinália – Zeca Pagodinho – Vinicius – Tom Jobim –
Borogodó
A moça me procura para saber o que exatamente significa a expressão ‘borogodó’. Diz que um rapaz lhe disse que ela tinha um borogodó de fazer inveja a qualquer uma e a por em xeque o juízo de qualquer um.
Sobre jornalismo esportivo
O João Paulo (“pode me chamar de JP”) passou no vestibular de Jornalismo.
Parece ser um garoto esperto – e me procura para saber qual a minha opinião sobre o jornalismo esportivo que hoje se pratica.
José de Sá
– Je ne sais pas.
Não sei por que cargas d’água respondi em francês a pergunta que o prof. Gino me fez , na aula do pós, sobre o trecho de um livro que sequer eu havia lido.
O tempo
Como medir o tempo, o ilimitado, o imensurável?
Como ajustar o nosso comportamento e mesmo o reger do curso de nossas almas de acordo com as horas e as estações?
Escova não está nada bem
Encontro o amigo Escova na barbearia do Abílio, no Ipirangão velho de guerra.
Vou dar um trato na aparência para não me confundirem (mais do que já me confundem) com o eremita da montanha.
Escova e o Gighetto
Vou chamá-lo de Olegário, ok?
Mas, não tenho certeza se este era o nome do senhor que vendia bilhetes de loteria entre os restaurantes da rua Avanhandava. Regra geral,
Sinatra, Jobim e o amigo Artúlio
Um fim de tarde que entrou para a história do bar do Veloso, no Rio de Janeiro. Meados de 1966. Tom Jobim e amigos dividem uma mesa (a de sempre), os chopes e outras bebidas,