Trabalhamos sob tensão naquela semana.
O jornal sairia na sexta. Tínhamos, portanto, algum tempo para preparar as páginas – duas – sobre o ocorrido na manhã de domingo e a repercussão da tragédia.
Jornalista
Jornalista
Trabalhamos sob tensão naquela semana.
O jornal sairia na sexta. Tínhamos, portanto, algum tempo para preparar as páginas – duas – sobre o ocorrido na manhã de domingo e a repercussão da tragédia.
Entendo como obrigatória a leitura da coluna de Ruy Castro (‘Pessoas Dentro das Fardas’) que hoje a “Folha de S. Paulo” publica em sua página 2 e que, para a qual,
Meu Brasil brasileiro, verde, amarelo, preto, branco e vermelho.
Somos um povo alegre com samba no pé, e é com alegria e ousadia que a gente tem que se manifestar.
Pablo. Este é meu nome…
Meu saudoso pai (que Deus o abençoe onde quer que esteja) cismou de me dar esse nome, estrangeiro e esquisito.
Dizia ele que foi por causa de um espanhol que andou pelos cantões da Serra da Bocaina quando ele era menino.
Em reverência à memória do senador Teotônio Vilela, ao deputado Dante de Oliveira e ao deputado Ulysses Guimarães, pilares da luta pelas Diretas-Já, transcrevo hoje a coluna Caro Leitor, publicada em 27 de abril de 1984.
Hoje é um sábado atípico.
Estou com compromissos manhã, tarde e noite.
“Vida, minha vida… Olha o que é que eu fiz…”
Então, vamos um papo rápido para os meus amáveis e fiéis cinco ou seis leitores – e também aos amigos daquele boteco chinfrim nas quebradas do Sacomã,
Seguiam viagem despreocupados, e algo felizes.
Participariam de um evento a mando da empresa em uma pequena cidade do Interior.
O ‘algo felizes’ vem daí.
Fugiam da rotina do escritório de paredes esbranquiçadas,
Folheio os jornais antigos para saber o que de importante – importante mesmo – eu perdi nesses dias de ócio nos confins da Serra da Bocaina, onde não há sinal de celular e a internet sequer trisca.
Jorge sentou praça
Na cavalaria
Eu estou feliz porque
Eu também sou
Da sua companhia
*Benjor em “Jorge da Capadócia”
Leia também…
http://www.rodolfomartino.com.br/blog.php?id_artigo_destaque=587&data_selecionada=04_2007
*Esta crônica também está no livro “Volteios”,
Volto de viagem.
No meio do comboio sem fim que se tornou a fila de carros que engole a estrada na volta do feriadão, rumino a tristeza pela morte do jornalista Luciano do Valle.