Eu o vejo todas as manhãs a caminhar pela avenida perto de casa no que imagino seja o seu exercício diário. Passa dos 80 e mostra uns laivos de jovialidade nos abrigos de grife e nos tênis coloridos.
Recados
Por que hoje é sábado…
… chamemos o publicitário que se fez poeta e anda sumido e merece ser lembrado:
“De que vale esse abandono
Se não conduzimos o tempo
Nem as forças das paixões?
Sobre o Golpe de 64
Depoimento da professora doutora Magali do Nascimento Cunha, do pós de Comunicação Social da Universidade Metodista de São Paulo e membro da Comissão da Verdade, sobre o que nos foi que nos foi imposto com o Golpe de 64:
(…)
Quando os militares fizeram a quartelada de primeiro de abril de 1964,
Élio Gaspari e os livros
O momento é bem oportuno.
Permitam-me, pois, fazer o registro do relançamento dos quatro livros do jornalista Élio Gaspari sobre o regime militar que grassou no País, de 1964 a 1985.
Almino Affonso
Revejo o ministro Almino Affonso no Roda Viva de segunda, 31 de março. Ele é o convidado do jornalístico da Cultura, comandado por Augusto Nunes, a propósito do ‘livrinho’ (de 600 páginas) que está lançando,
Cony e o Golpe de 64
“Posto em sossego por uma cirurgia e suas complicações, eis que o sossego subitamente se transforma em desassossego: minha filha surge esbaforida dizendo que há revolução na rua.”
Assim o jornalista Carlos Heitor Cony deu início à sua crônica “Da Salvação da Pátria”,
50 anos depois
Participei hoje, pela manhã, do Seminário Comunicação e Democracia: 50 anos do Golpe Militar, realizado pela área de pós em Comunicação da Universidade Metodista de São Paulo, com apoio da Cátedra da Unesco.
Março de 1964
O pai era adhemarista convicto.
Tio Nandinho, janista.
Os dois tumultuavam toda a reunião familiar – fosse almoço de domingo, aniversário de criança, noite de Natal – com a discussão acalorada de quem seria o melhor para o Brasil: Adhemar de Barros ou Jânio Quadros.
Amores possíveis
Quis lhe encantar e contar a história do mundo.
Por um instante teve essa tola pretensão.
Ela sorriu indiferente à bobagem que ouvira e a uma das mangas da blusa que teimava em despencar ombro abaixo.
Ato falho
Era a primeira vez que se encontravam à espera do elevador social donde moravam – Tito há mais tempo que Drica, recém-chegada ao vistoso prédio envidraçado naquela rua perdida em bairro nobre paulistano.