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A saudade é, e será…

(Aos formandos de jornalismo da Universidade Metodista de São Paulo – turma prof. José Salvador Faro. Pronunciamento feito durante cerimônia de colação de grau, realizada ontem, em São Bernardo do Campo)

Boa noite a todos

Difícil não começar essa fala sem dizer da emoção/felicidade de estar presente neste momento luminoso da vida de vocês – e, por extensão, de todos nós…

Não vou lhes falar de jornalismo.

Deixo tamanha e tão engrandecedora tarefa aos doutos professores – Faro e Heron – escolhidos mui justamente por vocês como patrono e paraninfo da turma…

Permitam-me falar sobre saudade… Um sentimento com o qual convivo desde os tempos de menino quando acompanhava meu pai nas rodas de patrão-e-soto que os italianos realizavam, nos bares do Cambuci, para matar a saudades da terra natal.

Havia lá entre eles o consenso de que saudade é um sentimento tão intenso que a palavra só poderia ser dita no plural.

Eles amavam o Brasil e o Palestra, mas choravam ao ouvir e cantar o hino dos imigrantes, a canção o Oh Solo Mio.
Não há uma definição precisa para saudades.

Há uma canção brasileira – de Chocolate e Elano de Barros – que a define como uma canção de amor.

Bonito!

Desconfio que já estamos vivendo ou curtindo ou mais modernamente disponibilizando dentro de nós um sentimento assim.

No fundo, no fundo, estou lhes falando da saudade que vocês aqui vão deixar – e da saudade que vocês vão levar.

Não sei se vocês reparam, mas entre tantas coisas boas que vocês aqui realizaram, há uma em especial que quero destacar. Durante os quatro anos que vocês aqui ficaram a Faculdade de Comunicação da Universidade Metodista de São Paulo foi escolhida como a melhor faculdade de comunicação e informação do País no ensino privado.

Vocês fizeram parte importante desta conquista. Até pela boa nota no Enade que tiveram.

Quanto à outra saudade, a que vocês vão levar dos quatro anos de Metô, se ela não chegou um dia ela bate e chega, acreditem! -, das historias que aqui viveram, dos sonhos que semearam e dos amores possíveis e impossíveis, próprios de quem tem vinte anos.

Quando esta nostalgia bater, saibam: a Metodista estará de portas e braços abertos para recebê-los e mais uma vez festejá-los.

Ou seja…

A saudade é – e será – de todos nós.

Mas a Metodista será sempre de vocês!!!