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Benditos sejam…

Nós sabemos pelo que nós estamos lutando.

A nossa única bandeira é a educação.

Somos um movimento apartidário.

Nós nos preocupamos com a sociedade e com o futuro do país e é por isso que nós ocupamos as NOSSAS escolas.

(…)

Meus amados cinco ou seis leitores.

As benditas palavras acima compõem parte do pronunciamento que a estudante secundarista Ana Júlia, de apenas 16 anos, fez na tribuna da Assembléia Legislativa do Paraná aos digníssimos e embasbacados deputados, na quarta, 26 – um dia após a morte do amigo Lucas dentro de uma das centenas de escolas ocupadas em Curitiba.

As redes sociais viralizaram o discurso – e a Grande Imprensa não houve como ignorá—lo.

Se há alguém que não viu a cena, convido a vê-la.

Fácil encontrá-la no Youtube ou no Google.

Sua fala é um divisor de águas, um marco para o País que se sonha e quer.

Que me perdoem os empoladinhos da vez e os amantes das mesóclises, este, sim, é um discurso histórico.

Lamento apenas que não tenha sido feito em rede nacional.

Benditas sejam as redes sociais que cobriram essa falha comunicacional gravíssima!

Meus amados,

Já lhes disse aqui em alguns posts anteriores.

Repito agora, com todas as letras:

Se há um futuro mais harmonioso para este País, este tempo passa inexoravelmente pelos sonhos e conquistas desta geração de secundaristas que hoje estão na luta, ocupam escolas e denunciam o retrocesso político, institucional e social que o Brasil tristemente se vê obrigado a atravessar.

Se houvesse alguma possibilidade de dúvida, já não há.

Só um alerta.

A luta pela construção de um Brasil de todos os brasileiros, amigos, inspira-se nessa molecada sonhadora e forte, mas continua sendo de todos nós.