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Hoje e sempre!

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I.

O Brasil é o segundo país com a maior população negra do mundo.

Fica atrás somente de Angola.

II.

Somos todos iguais?

Esse discurso, além de alienar, impede que a gente reconheça o erro. Se eu não consigo diagnosticar que vivemos num país racista, como iremos tratar o tema? Se não reconhecemos a doença, como buscaremos a cura?

Lute contra o seu racismo.

III.

Mas, cadê a representatividade?

Em 2015, somente 1 por cento das mulheres em comerciais eram negras. Em 2016, 13 por cento; em 2017, 21 por cento. Entre os homens, 87 por cento são brancos.

IV.

Racismo não é assunto que só diz respeito às pessoas negras. Precisamos falar sobre… Para que não haja a naturalização desses dados.

Não é vitimismo, é a realidade.

V.

Hoje, a ONU desenvolve uma campanha de combate à morte da juventude negra no Brasil.

Aqui, sete de cada dez pessoas assassinadas são negras.

Segundo pesquisa realizada pelo SEPPIR e pelo Senado Federal, 56 por cento da população brasileira concorda que “a morte violenta de um jovem negro choca menos a sociedade do que a morte, nas mesmas circunstâncias, de um jovem branco”.

Esses dados mostram como o brasileiro é indiferente a um problema que deveria ser de todos.

Das 4.222 pessoas mortas em decorrência de intervenção policial, 76,2 por cento eram negras.

VI.

Feminicídio

Nos últimos 10 anos, o número de assassinatos caiu 8 por cento entre as mulheres brancas.

Aumentou 15, 4 por cento entre as negras.

VII.

Por que as cotas incomodam tanto?

Apenas 12,8 por cento dos estudantes do ensino superior são negros.

Enquanto nos presídios, negros representam 64 por cento da população carcerária.

Por que um negro em busca de um diploma incomoda mais do que um negro na prisão?

VIII.

Referências:

ONU Vidas Negras

Série GNT – Quebrando Tabus/Racismo e Resistência

Pesquisa IBGE 2015

Carta Capital

Atlas da Violência 2018

IPEA

Geledés.org

Concepção: @taycabral

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