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Drummond e mais…

Canção Amiga

Eu preparo uma canção
em que minha mãe se reconheça,
todas as mães se reconheçam,
e que fale como dois olhos.

Caminho por uma rua
que passa em muitos países.
Se não se vêem, eu vejo
e saúdo velhos amigos.

Eu distribuo um segredo
como quem anda ou sorri.
No jeito mais natural
dois carinhos se procuram.

Minha vida, nossas vidas
formam um só diamante.
Aprendi novas palavras
e tornei outras mais belas.

Eu preparo uma canção
que faça acordar os homens
e adormecer as crianças.

• Hoje, 31 de outubro, é o Dia D.

Em todo o País, série de festividades culturais reverencia o aniversário do nosso maior poeta. Carlos Drummond de Andrade. Ele nasceu em Itabira do Mato Dentro (MG) em 31 de outubro de 1902.

O blog deixa aqui sua modesta homenagem.

II.

Somos 7 bilhões…

A Organização das Nações Unidas preferiu não reconhecer oficialmente quem seria o ser humano de número 7 bilhões.

Desde a madrugada de hoje, diversos países arvoram para um de seus rebentos a histórica marca.

Sites e portais de todo o mundo aclamaram a menina Danica, que nasceu em Manila (Filipinas) alguns minutos depois da meia-noite, como a eleita.

De qualquer forma, o blog dá boas vindas a todos e todas.

Que vivam (e façam) um mundo melhor…

III.

Belchior

Não sei por que cargas d’água, ainda na esteira dessa notícia, registro aqui o curioso comentário que hoje ouvi enquanto esperava o Metrô, na Estação Sacomã.

— No meio dessa gentarada toda, vai ser bem mais difícil localizar onde anda o Belchior.

Para quem não se lembra da história, o cantor/compositor Antônio Carlos Gomes Belchior Fontenelle Fernandes desapareceu sem deixar vestígio – ou apenas um, o Mercedes antigo que abandonou no estacionamento do aeroporto – e virou assunto para reportagem do Fantástico há dois ou três anos.

Depois de dois ou três programas, os repórteres encontraram o autor de “Como Os Nossos País” em Colônia do Sacramento, no Uruguai.

E desde então não se teve mais notícia do homem…

IV.

Contraste

Há tempos penso em escrever sobre esses adesivos que enfeitam as traseiras dos carros nativos. Aqueles bonequinhos que ora representam uma família feliz (papai, mamãe, filhinhos, cachorro, papagaio etc) ou mesmo um casal apaixonado.

Não sei quem começou essa onda.

A bem da verdade, nem sei se gosto ou não da coisa toda.

Hoje, porém, chamou minha atenção o que vi na traseira de um Pálio vermelho que parou à minha frente no semáforo.

Havia apenas uma solitária figura.

Abaixo a inscrição não deixava dúvidas:

“Quanto mais conheço os homens, mais prefiro os animais.”

Ô loco, meu, como diria o filósofo, apresentador e grande figura humana, Faustão.

Pra que tanto rancor…

V.

Embora não torça para o time de Parque São Jorge, faço coro hoje com a torcida corintiana:

“Força, Lula!”
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